segunda-feira, 30 de maio de 2011

O PAGADOR DE PROMESSAS por Veridiana

Justificativa de escolha: Já tive que ler uma vez para uma prova, mas não deu tempo... Então quis lê-lo este mês. 

Promessas, Santa Barbara, Deus são palavras que aparecerão com muita freqüência na minha resenha, então nada mais justo que exaltá-las... Deixando pra mais tarde a polêmica sobre se Deus de fato existe, sempre tenho aquela duvida por que o uso da palavra Deus, quando poderiam usar muito bem as palavras Jeová, Alá, Shiva, Brahma, Vishnu ou Zeus. Ou então chamar simplesmente de “Aquilo”. Não tenho nada contra nenhum desses termos, só que eu particularmente não consigo rezar para um Aquilo, preciso de um nome de verdade... Sinto que todos os demais são equivalentes, são todos descrições de um ser supremo sendo vistos de má forma, ou não. Uma coisa é certa, todos nós precisamos de um nome para rezar, e “Deus” é o nome que mais me atrai, então é ele que uso. Mas isso não vem ao caso!
Falei tudo isso pra levantar opiniões, porque isso aparece demais no livro.
O fato de Zé ter feito uma oração e rezado a Iaslan em um terreno de Candomblé, não significa que ele não tenha feito com fé... Já que para uns Iaslan é sinônimo de Santa Barbara. Tal acontecimento desencadeia uma enorme confusão! Onde Zé é sofre acusações de zombar da igreja católica por carregar uma cruz diante uma promessa feita a um burro. Discussões, ingenuidade tudo faz com que Zé se torne diante da população e da policia um arruaceiro, sendo morto ali mesmo.
O que era para ter terminado em um...“ e Zé voltou para sua casa e se deparou com o burro de pé, ficaram a noite inteira festejando e fim” termina com um triste final, onde a falta de idéias nos impede de ter uma visão/conhecimento amplo.
Não são os nomes que nos formam, que nos tornam o que somos, apenas nos distinguem diante a outros. Sejamos Ana, Zé, João. Somos as nossas idéias, nossos conhecimentos, nossos princípios e valores, e usamos nosso nome apenas para assinarmos tudo que fizemos ou ainda iremos fazer no decorrer de nossas vidas.
‘Cruz de candomblé, jaz aqui nosso herói  Zé’’

3 comentários:

  1. Veridiana,
    A cada resenha sua que leio me surpreendo. Já tinha ouvido falar da novela se não me engano, e nada me chamou atenção naquilo rs, mas sua resenha tem sempre algo que me faz interessar no livro, não sei bem o que, mas talvez a forma como você coloca as ideias no papel é que chama mais minha atenção. Você escreve muito bem.

    ResponderExcluir
  2. Obrigada Gabriela!
    É o nosso objetivo certo? Expor nossas idéias e fazer com que elas atraiam novos leitores...
    Eu particularmente AMO histórias regadas de polêmicas e finais que me comovem, e esse livro é ótimo (mesmo sendo escrito na forma de peça teatral)

    Veridiana =)

    ResponderExcluir
  3. Você escreve muito bem amiga, a cada resenha ou até mesmo seus textos que eu conheço, me surpreendo. Te dou apoio pra escrever um livro hein, rs.
    Parabéns pela resenha.

    Juliana

    ResponderExcluir

É bom saber o que você achou!!