OS TRÊS MOSQUETEIROS por Júlia

Título: Os Três Mosqueteiros

Autor: Alexandre Dumas

Editora: FTD

Número de Páginas: 210

Por volta de 1840 começaram a surgir publicações chamadas folhetins. Neles eram lançadas novelas que tinham o objetivo de entreter os leitores com histórias que despertassem a curiosidade. Alexandre Dumas é um dos escritores que mais produziu essas novelas, nas quais ele adaptava acontecimentos reais à ficção. Os Três Mosqueteiros é uma obra que conquistou o mundo e, mesmo lendo uma versão adaptada, pude perceber por que.

Na verdade, os clássicos sempre me chamaram a atenção, não sei exatamente o motivo, afinal a maioria das histórias são muito complexas, mas acredito que o modo como o autor escreve é o que me chama a atenção, além da originalidade. Apesar de Os Três Mosqueteiros não terem atingido minhas expectativas, não me arrependo de modo algum de ter lido o livro, afinal descobri coisas muito interessantes.

Qualquer um conhece essa história de modo superficial, são três amigos mosqueteiros que vivem muitas aventuras, tudo bem, mas uma das coisas que logo descobri, foi que realmente são três mosqueteiros, mas quatro amigos. Quando citam os nomes Porthos, Athos e Aramis, esquecem do jovem D’Artagnan, que segue o caminho para realizar seu sonho de ser mosqueteiro. 

Quanto à adaptação de Marcia Kupstas tenho apenas elogios, claro que não fiz uma comparação com o original de 500 páginas, porém o modo como ela narrou os fatos foi prático e não permitiu que eles se “atropelassem”.

Os Três Mosqueteiros (e D’Artagnan) me fizeram rir sozinha em alguns trechos; sentir uma imensa pena dos corações que foram separados em outros; esquecer o nome das amantes que cada um tinha e me sentir em meio a uma guerra quando esta foi narrada. E com tudo isso, não poderia deixar de citar o famoso refrão dos mosqueteiros; afinal, cercados de vilões, duelos, belas mulheres e muita, mas muita bebida eles sempre invocavam seu grito de coragem, união e confiança: “Um por todos e todos por um!”