quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A MORENINHA - Amanda


A Moreninha

Nesse mês, Regina resolveu nos aplicar um tipo de leitura que há tempos aprecio. Escolheu a dedo livros que serão utilizados nos vestibulares de faculdades. SIM! São aqueles do tipo “AAAAARG”, “ MAINDUCÉU!”, “AAAAAAH, QUE SONO”. Está certo que os exemplares do colégio estão velhos e empoeirados, jogados ao léu, que ninguém os lê há muito tempo.
Não sei por qual motivo, mas esse tipo de leitura sempre me atraiu. Leio esses exemplares “acarados” desde a 6ª série, certos que nem sempre tive a exata interpretação, mas confesso que muito me ajudou no vocabulário e no entendimento de muitos outros livros.
A Moreninha me apareceu como uma luva. Não recordava que há tempos atrás eu tentara lê-lo, mas por preguiça e acomodação não se foram 15 págs. lidas. Mas o tempo não perdoa. Estou eu aqui.
Carolina, uma linda morinha irmã de Felipe, teve a capacidade de fazer apaixonar um eterno garanhão que se dizia indomável sendo seu amor jamais destinado a uma mesma moça mais de uma semana (OBS: não me recordo com exatidão o tempo preciso) e caso contrario como contava a aposta feita com seu amigo, escreveria um romance.
Um fim de semana numa ilha foi o suficiente para esse garanhão, que responde por nome de Augusto, se encantar com a travessa menina.
Um fim de semana cercado de outras apostas, rodeada pela casa de D. Ana totalmente cheia, com vários hóspedes que levarão as diversas aventuras.
Esse romance vale a pena ser lido!
Afinal quem escreveu o romance? Felipe ou Augusto? E quem era essas tais pessoas que povoavam a casa de D. Ana, deixando-a tão cheia e tumultuada?
Quem quiser saber que Leia!
Demais esclarecimentos estarão a postos nos comentários. Quero fazer minha resenha ser a mais comentada deste mês! O penúltimo do nosso desafio!
Aguçados? QUESTIONEM!

A MÃO E LUVA - Thiago


Titulo: A Mão e a Luva.
Autor: Machado de Assis.
Editora: Ática.
N° de páginas: 97.
O livro é sobre...  Guiomar é sobrinha de uma baronesa e tem três pretendentes: Luís Alves, Jorge e Estevão. Jorge é seu primo e o favorito da baronesa para seu coração, Estevão já a ama há anos e é amigo e vizinho de Guiomar, já Luís Alves também é seu pretendente e candidato a deputado.

A criada inglesa da baronesa, Mrs. Oswald, influencia o máximo Guiomar para que ela escolha Jorge, porém Luís Alves se declara para Guiomar que também se declara a ele. Jorge a pede em casamento e Luís também, Guiomar se decide por Luís apesar dos desejos da baronesa e eles se casam. 

Guiomar toma está decisão mais motivada pelo dinheiro e pelo fato de Luís ter sido eleito deputado, e não somente por amá-lo.
O livro é bom mais sim pra quem gosta desse tipo de história que não é o meu caso, mais até que não é tão chato, porém como já disse prefiro livros de aventuras.
Thiago Oliveira Bedas

O CORTIÇO - João Lucas


Neste mês eu li: Romance Histórico Brasileiro
Livro: O Cortiço
Autor: Aluísio Azevedo
Editora: Ática
Nº de páginas: 159

O mundo é feito pela diferença do pensar e do agir, pois todos temos um certo tipo de personalidade, e a obra “O Cortiço” retrata a história de um homem muito, mas muito ambicioso que quer  subir na vida e constrói um cortiço, mas não honestamente. No decorrer da história vocês vão ver os diversos personagens que existe em somente um personagem, e que eu falarei logo após a história.
João Romão, um português muito ambicioso, economizando dinheiro a poder de sacrifícios, compra um pequeno estabelecimento comercial no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro. Ao lado morava uma escrava preta chamada Bertoleza que tinha fugido do dono, era trabalhadeira e guardava algumas economias. Os dois começaram a ter um caso, passando a escrava a trabalhar como burro de carga para João Romão. Com o dinheiro de Bertoloza, o português compra algumas braças de terra e alarga sua propriedade. Para agradar a Bertoleza, forja uma falsa carta de alforria. Com o decorrer do tempo, João Romão compra mais terras e nelas constrói três casinhas que imediatamente aluga. O negócio dá certo, e o novos cubículos se vão amontoando na propriedade do português.
A procura de habitação é enorme, e João Romão, ganancioso, acaba construindo vasto e movimentado cortiço. Ao lado vem morar outro português, mas de classe elevada, com certos ares de pessoa importante, o Senhor Miranda, cuja mulher leva vida irregular. Miranda não se dá com João Romão, nem vê com bons olhos o cortiço perto de sua casa. No cortiço moram os mais variados tipos: brancos, pretos, mulatos, lavadeiras, malandros, assassinos, vadios, benzedeiras etc. Entre outros: a Machona, lavadeira gritalhona, - cujos filhos não se pareciam uns com os outros; Alexandre, mulato pernóstico; Pombinha, moça franzina que se desencaminha por influência das más companhias; Rita Baiana, mulata faceira que andava amigada na ocasião com Firmo, malandro valentão; Jerônimo e sua mulher, e etc.
Depois de um tempo João Romão constrói uma pedreira que começa a dar muito dinheiro. No cortiço há festas com certa freqüência, destacando-se nelas Rita Baiana como dançarina provocante e sensual, o que faz Jerônimo perder a cabeça. Enciumado, Firmo acaba brigando com Jerônimo e, hábil na capoeira, abre a barriga dó rival com a navalha e foge. Naquela mesma rua, outro cortiço se forma. Os moradores do cortiço de João Romão chamam-no de - Cabeça-de-gato; como revide, recebem o apelido de - Carapicus. Firmo passara a morar no - Cabeça-de-Gato, onde se torna chefe dos malandros. Jerônimo, que havia sido internado em um hospital após a briga com Firmo, arma uma emboscada traiçoeira para o malandro e o mata a pauladas, fugindo em seguida com Rita Baiana, abandonando a mulher. Querendo vingar a morte de Firmo, os moradores do - Cabeça-de-gato travam séria briga com os - Carapicus. Um incêndio, porém, em vários barracos do cortiço de João Romão põe fim à briga coletiva.
O português, agora cheio da grana, reconstrói o cortiço, dando-lhe nova feição e pretende realizar um objetivo que há tempos vinha alimentando: casar-se com uma mulher - de fina educação, legitimamente. Lança os olhos em Zulmira, filha do Miranda. Botelho, um velho parasita que reside com a família do Miranda e de grande influência junto deste, aplaina o caminho para João Romão, mediante o pagamento de vinte contos de réis. E em breve os dois patrícios, por interesse, se tornam amigos e o casamento é coisa certa. Mas existe um probleminha: a escrava Bertoleza.
O que João Romão fará para conseguir casar-se sem nenhum problema? E qual será o destino de Bertoleza nessa situação?
A resposta você saberá se ler o livro que é cheio intrigas e revoltas. E como eu falei no início, existem várias personalidades em um personagem só, e esse personagem é o cortiço. Isso se chama personificação, pois tudo se passa em volta do cortiço.

Obs: Personificação eu aprendi com a Regina.

A MÃO A A LUVA - Patrícia


Então vamos falar da tal Leitura Machadiana, que por sinal não é uma das melhores leituras, não para mim...
A mão e a Luva é um romance de Machado de Assis, um conflito entre amor e interesse...
Três Homens Lutavam pelo Amor de Guiomar, uma menina órfã, Bonita e afilhada de uma rica Baronesa. Estevão, namorou-a certo tempo, mas era um cara sentimental, ingênuo, e Guiomar acabou terminando, ele foi embora estudar pensando em esquecê-la, mas se enganou.
Jorge  era fraco de caráter, era sobrinho da Baronesa, mas ele não atraia Guiomar, apenas a sua vantagem econômica.
Já Luís Alves, era daqueles que escondiam seus sentimentos e sabia o momento certo para tudo. E só se declarou a Guiomar no momento em que ele viu que valia mesmo a pena.
Então, Guiomar e Luís Alves resolveram se casar e se amar por que a união trairia vantagens para ambos, tinham ganância, e tinham as mesmas metas. Encaixavam-se como uma mão dentro de uma luva, sendo um feito especialmente para o outro.

ESCRAVA ISAURA - Paulo Victor



Gostei bastante do livro, achei uma historia muito forte emocionante, e realidade de anos atrás.
Conta a historia de uma escrava (Isaura). Que era filha de uma bonita escrava com o feitor da fazenda (Miguel).
Sua mãe era desejada pelo senhor da fazenda (Almeida).  Por não se sujeitar aos sórdidos desejos do senhor Almeida, sofreu as mais terríveis privações. Esta escrava teve um caso com o feitor Miguel, que era um bom homem e não aceito castigala como mando o senhor Almeida.
Isaura era uma linda escrava cor de marfim, Isaura foi educada pela mulher do Almeida, tinha um grande coração, além de saber ler, escrever, italiano, francês e tocar piano. A mulher do senhor Almeida tinha o desejo de libertar Isaura, porém não queria ficar sozinha na casa grande.
O senhor Almeida se aposento e deixo no lugar o seu filho e entrega a fazenda a seu filho Leôncio. Este era herdeiro  de todo o mal de seu pai também, Leôncio chego a fazenda com sua mulher Malvina, e seu cunhado Henrique. Leôncio fica apaixonado por Isaura.
Isaura e o seu pai Miguel fogem para Recife (PE) . Isaura muda seu nome para Elvira e Miguel para Anselmo. Chegou em recife  Álvaro que era  de recife se apaixona pro Isaura, ele chama ela para ir ao um baile, La uma pessoa a reconhece e avisa para Leôncio, ele vai buscala e leva de volta para sua fazenda. Mas Álvaro vai atrás lutar por ela.