Justificativa de escolha: Já tive que ler uma vez para uma prova, mas não deu tempo... Então quis lê-lo este mês.
Promessas, Santa Barbara, Deus são palavras que aparecerão com muita freqüência na minha resenha, então nada mais justo que exaltá-las... Deixando pra mais tarde a polêmica sobre se Deus de fato existe, sempre tenho aquela duvida por que o uso da palavra Deus, quando poderiam usar muito bem as palavras Jeová, Alá, Shiva, Brahma, Vishnu ou Zeus. Ou então chamar simplesmente de “Aquilo”. Não tenho nada contra nenhum desses termos, só que eu particularmente não consigo rezar para um Aquilo, preciso de um nome de verdade... Sinto que todos os demais são equivalentes, são todos descrições de um ser supremo sendo vistos de má forma, ou não. Uma coisa é certa, todos nós precisamos de um nome para rezar, e “Deus” é o nome que mais me atrai, então é ele que uso. Mas isso não vem ao caso!
Falei tudo isso pra levantar opiniões, porque isso aparece demais no livro.
O fato de Zé ter feito uma oração e rezado a Iaslan em um terreno de Candomblé, não significa que ele não tenha feito com fé... Já que para uns Iaslan é sinônimo de Santa Barbara. Tal acontecimento desencadeia uma enorme confusão! Onde Zé é sofre acusações de zombar da igreja católica por carregar uma cruz diante uma promessa feita a um burro. Discussões, ingenuidade tudo faz com que Zé se torne diante da população e da policia um arruaceiro, sendo morto ali mesmo.
O que era para ter terminado em um...“ e Zé voltou para sua casa e se deparou com o burro de pé, ficaram a noite inteira festejando e fim” termina com um triste final, onde a falta de idéias nos impede de ter uma visão/conhecimento amplo.
Não são os nomes que nos formam, que nos tornam o que somos, apenas nos distinguem diante a outros. Sejamos Ana, Zé, João. Somos as nossas idéias, nossos conhecimentos, nossos princípios e valores, e usamos nosso nome apenas para assinarmos tudo que fizemos ou ainda iremos fazer no decorrer de nossas vidas.
Justificativa de escolha: Gostei da capa do livro e a sinopse diz ser um romance interessante.
O Campeão é um romance nacional escrito por David Gonçalves, e a história é narrada em primeira pessoa e grande parte aconteceu quando mais novo.O livro conta a história de um garoto de treze anos chamado David. Ele vivia em uma fazenda que ficava a dez quilômetros de uma cidade pequena chamada Quadrínculo.
A cidade vivia em uma época que os mais pobres queriam reforma agrária e os mais ricos não queriam, então formaram-se dois lados ,os bóias –frias eram a favor e os donos de terras contra,e isso aconteceu em uma época em que se estava implantando a nova república no Brasil.
David e seus amigos estavam em uma idade boa ,em que descobrimos muitas coisas que nem sabíamos que existiam,estavam numa época para virar homem, e todos resolveram fazer uma competição ,para ver quem mataria mais pássaros com estilingue , e quem ganhasse seria o líder do grupo além de ser respeitado como um homem.Também definiram outros critérios para ser um verdadeiro homem como,ver catecismos, beijar na boca, bater em outras pessoas demonstrando coragem e ver quem já tinha pêlos nas axilas e suas partes genitais crescidas.David era um menino franzino, magro e fraco e tinha dó de matar pássaros e bater em outras pessoas, ou seja,era um menino da paz, e isso fazia com que seus colegas o vissem como covarde, e que não era um homem de verdade.
A história acontece com David indo para escola todos os dias em Quadrínculo com seus colegas e tentando fazer o que seus colegas disseram para realmente virar um homem de verdade.
A história tem o foco principal em David que vive em uma época conturbada pelas revoluções e pelo fato de ter que fazer certas coisas para virar um homem. Na época também pela reforma agrária houve muitas mortes pela briga das terras.Com isso o livro procura demonstrar que todos tem direitos iguais e que todos devemos ter uma oportunidade para crescer na vida mesmo que não seja recebendo terras mas tendo oportunidades melhores como um emprego melhor ou até mesmo um salário melhor.
O livro conta uma história que me interessa porque relata novos assuntos em uma época em que não era vivo ,como as revoluções que aconteciam para a reforma agrária e a nova república no Brasil, o que é muito bom ,pois assim aprendemos mais sobre o passado de nosso país, por isso indico este livro para todos, mas para apenas pessoas acima de 12 anos por ter um vocabulário mais de acordo com essa faixa etária.
Justificativa de esolha: Gosto de Machado de Assis e a Regina me indicou o livro.
Nome do Livro – Helena
Autor – Machado de Assis
Nº de Páginas – 141
Editora – Didática
Um romance, por mais bonito que seja nunca é mil maravilhas. Na maioria das vezes, começa com uma letra maiúscula, e muitas, muitas palavras repetidas e vírgulas... Há também as reticências, exclamações, interrogações... Até chegar ao ponto final. O fim, regado de beijos e abraços, ou desgastado com o tempo, já pode não ser a mesma expectativa do inicio. Talvez levando por esse lado, muitas pessoas se prendem ao coração, e não permitem que novos contos se iniciem pelo medo do não esperado. Mas é claro, um amor... Ahhh o amor... Até mesmo Machado, pessimista e melancólico, se rendeu ao romance.
Já tinha lido outras obras, como Dom Casmurro, no qual me apaixonei por Bentinho e tomei raiva de Capitu – não briguem comigo, por favor – mas com Helena foi diferente... Perder um parente muito próximo já é um bom motivo pra ficar muito triste. Ter que fazer escolhas, que não irão sair como esperado, faz com que se perca a esperança e até mesmo o sentido da vida. Eu realmente peguei as dores... Acho que quando duas pessoas realmente se gostam, é claro, deveriam ficar juntos. Mas a história de Helena é muito ampla. A contínua convivência com o suposto irmão Estácio, fez com que não sentisse somente o tal amor de irmão. Enquanto um lutava pra tentar esquecer e ignorar os sentimentos, a outra relutava em guardar para si os segredos e não perder forças para o coração.
Como já tinha dito, nem sempre uma bela história de amor pode terminar com um final feliz. Na verdade, não podemos dizer se foi ou não feliz. Enquanto durou pode ter sido uma das melhores sensações do mundo, e muitas pessoas que hoje dizem ter um amor eterno, podem não ter vivido cerca de 1% do que os dois supostamente viveram.
A luneta mágica é um livro do gênero romântico. O que me fez ler este livro foi a sua própria capa, vendo-a, logo imaginei que teria algum mistério. Que essa luneta tinha algo de misterioso. Quando li percebi então que a luneta tinha mesmo algo incomum.
Os principais personagens da história são: Domingas, Américo, Anica e Simplício. Um homem que tem miopia física e moral, sendo assim ele era quase cego. Ele sofre muito por ser míope e o que ele mais quer é enxergar. Consegue com a ajuda do seu amigo ir até ao Armênio, um homem que conseguiria fazê-lo ver. Quando Simplício chega a um determinado local, o Armênio oferece-lhe uma luneta, que o fará enxergar. Então ele aceita e o Armênio ainda fala que ele só poderá fixar a luneta durante 3 minutos, se passarem desses 3 minutos ele verá demais e se passar de 13 minutos ele verá o futuro e a luneta se quebrará.
Ao longo de toda a história Simplício vê demais e vê seu futuro até a luneta mágica se quebrar. O Armênio dá mais duas chances para ele, e ao longo da história ele ganha mais duas lunetas, sendo a última a mais misteriosa de todas.
Achei o livro bem chato no começo, mais quando fui lendo o resto da história comecei a gostar, e o bom é que esse livro tem também uma moral, que faz nós percebermos a diferença entre o bem e o mal. Em fim aconselho pessoas de todas as idades a lerem, pois este livro nos faz refletir muito sobre a vida.
Justificativa de escolha: Há um certo tempinho li um trecho do livro e acabei me interessando. Livro: Senhora
Autor: José de Alencar
Nº de páginas: 189
Editora: Ática
A única coisa que realmente importa na vida de uma jovem seria realmente o amor? Para Aurélia Camargo a resposta é sim.
Uma jovem de dezoito anos, depois de ter ficado órfã e recebido a herança de seu avô paterno, tem a vida transformada. Apaixona-se por Seixas, um homem perfeito - ou devia ser isto, um cavaleiro de contos de fadas. Troca seu amor, ou o que parecia ser seu amor, por trinta contos de réis. Após Aurélia enriquecer, compra com cem contos este mesmo homem que a havia trocado antes; faz dele seu capacho, seu escravo (não tiro sua razão, que homem troca amor por dinheiro?). Tudo que ela sentiu descarregou nele, na primeira noite seguinte ao casamento. Fernando, que estava livre e prestes a pedir desculpas, foi esculachado de uma forma formidável (nem eu pensaria algo tão bom como Aurélia, não que eu seja uma psicopata e nem ela rs). Esta, porém devia tê-lo ouvido antes de agir e acaba perdendo seu amor.
Os meses vão se passando e havia dias em que eles nem se encontravam, a não ser no jantar (que era às cinco da tarde, um pouco cedo, não?!). Quando festejavam algo encenavam na maior cara de pau, como se fossem dois pombinhos, tudo para mostrar a corte que eram felizes.
Não sei por que, mas Aurélia me lembra um pouco as mulheres clássicas, algo parecido com realeza misturado com Helena (de Zorro). Adjetivos não lhe faltaram no livro, nem a Seixas. Fico um pouco decepcionada com a atitude de Fernando e, principalmente, com o final. Eu esperava algo surpreendente (não que não tenha sido), só não gostei, o autor deixa uma dúvida cruel, talvez não uma dúvida concreta, mas algo parecido. Depois de ler toda a história cheguei a uma conclusão: Seixas nunca amou Aurélia de verdade, talvez amasse sua beleza, suas qualidades, seu dinheiro, mas seu sentimento, esse sim ele não se importou. Aurélia também foi um pouco longe demais, talvez eu não tivesse tanta coragem como ela, e também não sei onde ela quis chegar com esse casamento (que talvez nunca devesse ter acontecido).
Uma das coisas que me chamou atenção foi a quantidade de detalhes usados pelo autor, cada ato, cada palavra dita tinha certo charme, digo, poesia. Quem sabe a tal senhora tenha feito seu maganão apaixonar-se também? Como numa bela história em filmes de romance: “As cortinas cerraram-se, e as auras da noite, acariciando o seio das flores, cantavam o hino misterioso do santo amor conjugal”. Se ficaram juntos ou não, quem sou eu para julgar? O que me resta a fazer é imaginar meu final feliz.
Justificativa de escolha: A história de uma jovem que aprende a conviver com a AIDS me parece interessante, pois através do livro acredito que poderei conhecer mais sobre a doença e suas consequências.
Resenha – Depois daquela viagem
Sinceramente, não sei como começar a escrever hoje, esse livro me deu tantas possibilidades que não sei qual escolher. Talvez eu devesse ser bem direta, falar bem claramente: Depois daquela viagem é um livro escrito por Valéria Piassa Polizzi, no qual ela narra sua vida logo depois de descobrir que era HIV positivo. Ou talvez eu devesse ser mais sentimental: em uma época em que a palavra AIDS não era pronunciada, a não ser para associá-la à morte, Valéria, uma menina de classe média, é infectada com a doença depois da primeira relação sexual com o namorado que parecia perfeito. Enfrentando, além da doença, o preconceito e a própria aceitação, Valéria fala de seus desafios e superações... Mas não sei se é bem assim que quero falar desse livro, acredito que eu devo começar falando porque o escolhi, essa me parece uma boa opção.
De modo geral, não leio muitos livros de autores brasileiros, a maioria dos livros que li são de autores americanos ou de qualquer outra parte do mundo. Sendo sincera mais uma vez, até hoje, não tinha lido uma biografia, você sabe, com uma cidade de verdade, pessoas de verdade, desafios de verdade. E a minha escolha desse mês não teve nenhum motivo tão especial, eu só não queria ler um clássico e esperava que, com esse livro eu pudesse conhecer mais sobre a doença mais discutida da atualidade, mas no final, aprendi mais sobre as pessoas do que sobre a doença, e não reclamo disso de modo algum. Mas vamos aos fatos de uma vez por todas.
Primeiramente, devo dizer que me enganei sobre o nome do livro, pois acreditei que se referia à viagem em que Valéria contrai a AIDS, mas no final é possível ver que se refere à viagem que ela fez para a Califórnia, onde se percebe a diferença de um país desenvolvido e de um país subdesenvolvido até no modo como a doença é tratada, melhor, no modo como as pessoas com a doença são tratadas. Nessa viagem Valéria aprende muito mais do que a língua inglesa, ela aprende que às vezes é preciso apenas viver o hoje e que em outras, é preciso fazer alguns planos, mesmo não tendo a garantia de que você estará lá para realizá-los. Ela aprende que só percebemos que amamos algo, quando isso é tirado de você e aprende também a ser paciente e compreensiva, pois viver em um campus com diversos universitários que amam farra é uma loucura. Mas também descobre que ama o seu país quente e subdesenvolvido mais do que qualquer outro, pois os americanos não têm carnaval ou um reveillon na praia.
O mais interessante dessa história toda é notar o modo como a personagem enfrenta a AIDS, perceber sua evolução, seu amadurecimento quanto à doença. Valéria descobre que tem o vírus com dezoito anos, sendo que o contraiu com dezesseis, ela então desiste de tudo, o conselho dos médicos é: viva normalmente. Mas ela não conseguia, não sabendo que podia morrer a qualquer hora, então, larga a faculdade e desiste de tudo, até que a viagem para a Califórnia abre novas portas. Quando volta para o Brasil, Valéria enfrenta infecções e um hospital durante mais de um mês, mas como, por incrível que pareça, tudo tem um lado bom, a jovem aprende mais uma lição, os médicos também são humanos, apesar da casca grossa de alguns, eles também sofrem ao virar para uma menina de dezoito anos e dizer: você tem AIDS. Valéria aprende tantas pequenas lições, que não seria possível listá-las todas aqui, por isso recomendo esse livro como um modo de aprendizado e distração, pois a sinceridade de Valéria me roubou gargalhadas.
Depois daquela viagem é o tipo de livro que vai dando aquela tristeza quando você percebe que as páginas estão acabando, porque não é o estilo “felizes para sempre”, é aquele tipo que tem um início e um meio, não um fim, porque você sabe que ainda tem muita coisa para acontecer. A cura da AIDS não foi descoberta, as infecções ainda podem vir aos montes, o preconceito ainda não acabou e Valéria, com sua incrível sinceridade, ainda está por aí, rodando o mundo com suas palestras, mergulhando na barreira de corais australiana, escalando cânions no meio do deserto e enfrentando qualquer desafio que aparecer, mas como qualquer um, passando por altos e baixos.
Justificativa de escolha: Comecei a ler o livro para passar o tempo e me envolvi com a história. Por coincidência era um romance brasileiro e se encaixava na proposta do mês.
Título: A marca de uma Lágrima
Autor do livro: Pedro bandeira
Editora: Moderna
Nº de páginas: 174
A marca de uma lágrima, de Pedro bandeira, gira em torno da vida de Isabel, uma adolescente de 14 anos que escreve lindos poemas para ajudar o namoro de Rosana, sua melhor amiga, com Cristiano, quem julga ser seu grande amor. A brilhante garota se acha feia e gorda o que a leva a odiar seu maior inimigo: o espelho, e vê como perfeita Rosana, apesar desta não se sair tão bem nas matérias da escola. As duas amigas vão a uma festa de aniversário, e ao conhecerem Cristiano, ambas se apaixonam. Uma não seria correspondida, iria sofrer de amor e derramar lágrimas... E esta uma foi Isabel.
Como se não bastasse ter que conviver com o namoro, Rosana pede para que Isabel escreva poemas de amor para entregar a Cristiano, e este também a pede para que escreva poemas para entregar a Rosana. Não seria tarefa difícil escrever já que estava apaixonada, mas como responder suas próprias cartas? Forte, como sempre, ela deu um jeito. Colocou seus sentimentos no papel, para torná-los nos de Rosana. No mesmo papel colocava suas tristezas e tormentos, deixando sempre a marca de uma lágrima.
Além do romance, o livro ganha mistério quando Isabel testemunha o roubo de linamarina (uma substância tóxica) do laboratório e logo depois ocorre um fato inesperado: a diretora da escola é encontrada morta. Com todos os acontecimentos a jovem se aproxima mais de Fernando, um garoto da escola, que aos poucos consegue conquistá-la. Enquanto isso, Cristiano descobre quem realmente escrevia os poemas pelos quais era apaixonado.
Sinceramente, eu nunca fui fã de livros nacionais, mas posso dizer que este superou minhas expectativas. Quando li fiquei simplesmente apaixonada... E como não se apaixonar pela história? Como não suspirar pelo romântico enredo e pelos poemas apaixonados? Como não ficar encantada pela nobre atitude de Isabel ao escrever versos para ajudar a amiga?
Indico o livro por possuir uma linguagem clara e fácil, manter o leitor atento até a última página, e por mostrar que os autores brasileiros também estão à altura. Ler A Marca de uma Lágrima é chorar junto com a Isabel, e querer ser mais forte. É ser persistente como Fernando. É se envolver completamente na linda história de amor.
O que você faria se descobrisse um mundo desconhecido? Um mundo totalmente diferente, onde tudo é feito de ouro... Foi o que aconteceu com algumas crianças que procuravam descobrir o segredo da Montanha Encantada.
Uma radiante luz que brilhava no alto de um monte, deixou um grupo de crianças curiosas. Eram primos que passavam as férias na fazenda do padrinho, e em meio a muita diversão se surpreendem com o estranho ocorrido. Em busca de uma nova aventura, todos decidem fazer uma excursão a tal Montanha.
Narrada de forma envolvente, ao desenrolar da história esta ganha complexidade. Durante todo o percurso caminhado o mistério é aguçado: os aventureiros ouvem sinos tocando num ritmo suave, e também ouvem leves passos,enquanto tentam dormir em suas barracas.
Já no topo, Cecília, Vera, Quico, Lúcia e Oscar conversavam sentados em uma pedra. Um acidente ocorre e esta de repente vira. Com um grande susto percebem-se dentro da montanha. Era um lugar escuro, esquisito, incomum... Para sua surpresa era uma cidade feita de ouro, onde viviam apenas anões. A partir de então o livro ganha novos personagens e os segredos começam a ser revelados, inclusive descobre-se o porquê da luz que brilhava fortemente.
Os anões já comentavam sobre os “invasores”, quando o príncipe e a princesa, que casariam em breve, ordenam que desejam conhecê-los. Muito simpáticos os tratam como visitantes e mostram o local, dizendo-lhes como é a vida na cidade. As crianças, preocupadas com a reação do Padrinho ao saber que desapareceram, tentam sair, mas o príncipe as proíbe. Notam-se então, muitas tentativas de fugir, todas vãs.
Confesso que esperava mais do livro, porém ele me permitiu questionar coisas, que muitas vezes a correria do dia a dia nos impede de refletir. A autora trabalha habilmente com a dualidade dos temas riqueza e pobreza. Como uma cidade de ouro pode ser tão pobre? Apesar de riquíssima, na cidade não pegava sol, não havia pássaros, nem livros ou flores. Nós temos um grande privilégio, possuímos um mundo maravilhoso, embora não o damos valor, nem temos o capricho de admirar as lindas obras que Deus fez. Enquanto o mundo tem várias maneiras de sorrir para nós, não sorrimos para ele.
No livro Contos para rir e sonhar o que me chamou mais atenção antes de conhecê-lo foi o título e a capa. Quando eu vi o desenho na capa eu fiquei com curiosidade de ler o livro.
Uma vez ouvi falar que a autora Ruth Rocha era fabulosa nos seus livros, o narrador é praticamente os próprios personagens, são vários protagonistas, pois são várias historias. Relatos de alguns contos da literatura infantil. É o tipo de história que, quanto mais se lê, mais divertida fica.
O livro é dividido em contos muitos legais, o primeiro pra quem quer ter a curiosidade de saber, fala de um menino que fazia pergunta de tudo depois foi dando os novos nomes para as coisas...
Se quiser saber o resto, eu indico o livro para que você possa lê-lo.
Achei interessante, é bem minha cara, são esses tipos de livros que gosto de ler. Foi um pouquinho até mais do que eu imaginava, é realmente um livro ótimo, em cada fato que acontecia dava pra imaginar a cena claramente, eu ria sozinho.
A proposta desse bimestre era ler um conto, logo quando ouvimos falar em contos lembramos fadas, princesas, romance de novela e aventuras. Comigo não foi diferente, queria algo que relembrasse minha infância, um livro que me deixasse contente ao ler. Então escolhi o livro Aladim por não conhecer muito e gostar dessa coisa de romances entre princesa e plebeu.
Em uma cidade antiga árabe vivia com sua mãe viúva um rapaz chamado Aladim. Um dia um senhor rico, luxuoso encontrou-o e disse: ‘’Sou teu tio Mustafá, um homem rico que prometeu e cumpriu em dar te riqueza’’.
Dentro de um daqueles sacos de ouro, havia uma lâmpada, só que Aladim não sabia que seu tio era trapaceiro e tinha armado pra cima dele, mas isso não impediu que a história fosse mais engraçada e romântica.
Juntamente com um gênio da lâmpada servo de Aladim, veio a belíssima princesa Sarah, seu grande amor , e o pai da sua amada, o sultão.
Foi o que eu esperava, me surpreendeu porque o autor mudou algumas coisas no livro, o nome da princesa era outro em outras histórias. Gostei muito!
O livro é bem empolgante, cheio de mitos, fugindo da realidade e viajando no mundo da fantasia.
Ele fala sobre a criação do mundo e todos os elementos e seres existentes nele. Ele é bem legal. Gostei de suas histórias contadas, são da mitologia grega, histórias sobre deuses e seus poderes, criação da terra, fogo, água etc.Entre todas essas criações, houve várias guerras entre deuses.
Em cada capítulo uma explicação diferente sobre a criação do mundo. Uma viagem maravilhosa pela imaginação humana.
Um de seus mitos bem interessante, foi a “ Pedra Negra”, um capítulo bem divertido, conta como foi a criação de tudo, que foi através de um pedra que surgiu o mundo, inclusive o homem. No início da criação a pedra era de cor clara, mas com tanto trabalho e magia ela foi escurecendo. A história da pedra negra é longa, por isso que eu incentivo a leitura deste livro, vocês vão gostar, assim como eu. Além de serem histórias imaginárias, vale a pena conferir.
Penso que a mitologia grega foge muito da realidade, histórias fora do comum, seres inexistentes, deuses poderosos. Mas é por isso que ela é tão famosa e rica. São mitos muito interessantes, estimulam a leitura, a viagem do pensamento vai muito longe.
Recomendo a todos a realização da leitura deste livro.
Esse livro é uma versão bem interessante. O que mais me atraiu nele foi o tamanho da letra, apesar de que eu gosto de ler livros pela capa e o título, mas esse foi diferente, eu o peguei, pois seria mais fácil de ler e por outro lado o título também me chamou a atenção. Não foi um dos que mais me atrai, pois o livro não é novo, nem pela história e nem pelo estado dele, mas mesmo assim, eu me interessei por ele.
Essa história faz uma paródia do clássico Chapeuzinho Vermelho, só que desta vez, Angelo Machado quis inovar, com outros ambientes e situações, através das experiências dos personagens, que vivem em mundos diferenciados, sejam da realidade ou da fantasia.
O livro nos instiga a cada página lida, por ser contada de outra forma que não é a original, por exemplo, o lobo é brasileiro, gosta de comer frutas e vivia no cerrado; Anhagá era um espírito mal da floresta e que gostava de fazer maldades; o lobo-mal foi embora para a Europa; e a Chapeuzinho Vermelho era amiga do Lobo-Guará (lobo brasileiro). Então são fatos assim que diferenciam, fazendo a história ficar mais interessante de se ler.
Bom, já estou contando demais a história, assim não vai ter graça. Talvez pensem que não seja uma grande coisa ler esse livro, e talvez não seja, mas para quem gosta de sair do mundo real e entrar no mundo dos contos, esse é um livro bacana, bem diferente das coisas que lemos no dia-a-dia. Não serve só para crianças, mas para todas as idades.
Se quiserem saber, até indico para vocês, é bom ser criança de vez em quando, vocês não acham?
O livro que lemos este mês tem relação com contos. Escolhi o livro Contos para rir e sonhar. Na hora da escolha, não me interessei muito por ele, mas ao começar a lê-lo, vi que era muito interessante. O livro é escrito por Ruth Rocha e Sylvia Orthof, (duas grandes escritoras brasileiras), nele, elas contam as mais diversas histórias cheias de imaginação, fantasia e divertimento. Todos os contos que estão no livro são bons, porém a idéia de juntá-los foi excelente. Gostei de todos, contudo dois em especial mechamaram a atenção, Marcelo, marmelo, martelo e A menina que aprendeu a voar.
O primeiro é sobre Marcelo, um menino que, de uma hora para outra, começa questionar a todos, o porquê dos nomes dados às diversas coisas. Para ele o nome que tem as coisas não faz sentido, e porque não poderiam ser diferentes. Na verdade, ele só queria entender. Passou por conversas com seus pais, mesmo assim continuou a questionar, e por conta própria, trocava-o nome das palavras. No final os pais entenderam o que ele estava passando, se adequaram ao que estava acontecendo, e ficaram todos felizes.
Já segundo conta a história de Joana, uma menina que aprendeu a voar. Um dia no seu quarto, enquanto se arrumava para ir à escola, pensando em um monte de coisas sobre a escola (mapas, lições, etc.), Joana começou a subir, subir e viu que estava voando. Ela mesma se espantou, e mais ainda sua mãe que viu a cena e não quis nem entender o que estava acontecendo. Joana então arrumou um jeito de descer rapidinho e foi para a aula. No caminho pensou em muitas coisas que podiam acontecer com ela por ter aprendido a voar, e quando chegou na escola foi logo contando para sua melhor amiga.
Lá aconteceram muitas coisas legais e que vocês vão adorar saber assim como eu. É só ler, garanto que vai gostar.
Zoey Redbird é uma jovem que acaba de se tornar uma vampira. Ela é especial, por ser filha de Nyx – a deusa dos vampiros – com sua indiferença entre os vampiros, zoey possui uma lua cheia em sua testa. Sendo que os demais possuem uma lua crescente. Estranho não? Ela também é confusa por isso. Entra em um mundo totalmente fora de sua realidade, e como qualquer pessoa, fica com medo do desconhecido.
Zoey tem uma personalidade forte, é corajosa, mas não tem orgulho pra segurar uma lágrima.
Como ela, também soumarcadapor lembranças que habitam minha mente, Já fuiapunhalada pelas costas por pessoas que eu depositava toda a minha confiança. E que realmente pensava que iriam me ajudar quando mais precisava.Fuiescolhidadiante de tantas alternativas para ser a única, que nem sempre imaginava que seria eu a pessoa certa.
Sou totalmenteincontrolávelquando se trata da minha teimosia e minha impulsividade.Souatormentadapor sonhos que às vezes me deixam acordar sem ar.Às vezes me sintoqueimadaa ponto de me refazer das cinzas, até porque ninguém é de ferro.Acho que tenho um pouco deZoey Redbirddentro de mim.
Identifiquei-me muito com o livro, principalmente com a protagonista. Marcada é um livro de magia e segredos que eu, é claro, jamais deixarei de recomendar.
“Se você tem bons amigos não importa o quanto a vida esteja uma droga, eles podem te fazer rir “ – Zoey Redbird.
Ler o livro desse mês foi realmente um desafio para mim, no começo fiquei com um pouco de medo por ser um clássico e de linguagem mais complexa, seu escritor é Machado de Assis nascido no Rio de Janeiro, considerado o maior nome da literatura nacional.
O Alienista conta a história de Simão Bacamarte um conceituado médico, ele decide estudar a psiquiatria e começa a estudar sobre a loucura. Ele então funda A Casa Verde, um hospício. Passa a internar todas as pessoas que ele considera loucas: o vaidoso, o bajulador, a indecisa etc. O caso mais engraçado ocorreu quando ele interna a própria mulher, só porque ela estava indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou de safira. No começo todos da cidade de Itaguaí apoiaram a ideia dele, mas depois eles viram que as coisas estavam passando dos limites e fizeram um motim popular.Simão Bacamarte chega à conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar. Inverte seu critério e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros.
Analisando bem, Bacamarte vê que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois, apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras.
Com a leitura desse livro, tirei um certo receio que tinha sobre os clássicos, gostei bastante da história.