quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SUPERAMIGOS por RAVANY


Consideradas paixão mundial, quem nunca leu uma História em Quadrinhos? Até as pessoas – assim como eu – que não são lá muito fãs de leitura, já se deliciaram com histórias ilustradas que surgem desde romances à ação e como não poderia faltar, as famosas histórias infantis.

Vasculhando algumas coisas velhas aqui em casa, achei um gibi antigo de papai, do ano de 86, na qual, a moeda no Brasil ainda era cruzado; o maior acidente nuclear da história ocorria na cidade de Chernobyl, na Ucrânia; se passava, o ano internacional da Paz pela ONU. Apesar de se passar um bom tempo, resolvi ler as histórias para o tema do mês. Na edição chamada de “SUPERAMIGOS”, continha três histórias: Demônio, A tropa dos Lanternas Verdes e Aquaman.

Na primeira história, Demônio em O final feliz, fala sobre Jason que guardava dentro de si a alma de Etrigan por mais de mil anos, tudo por um feitiço que com o desenrolar da história irá se libertar, sumindo assim da vida de Jason; na segunda história, Lanterna Verde em Renascimento, fala como eles vieram parar até o Planeta Terra, como eles lutaram contra Polaris e seus aliados salvando toda a Terra e formando então a lendária Tropa dos Lanternas Verdes; e por fim em Aquaman, conta como o aprisionaram seguido de ataques mentais, e como descobriu que seu principal arquiinimigo era exatamente o seu  irmão.

Confesso que esse tema foi um dos meus preferidos, já que sempre gostei de HQ, e não foi um sacrifício como nas outras vezes – desculpa Regina, rs. Estou ansiosa para os últimos temas, já estou quase terminando o livro do mês de outubro, e confesso, estou amando! Já para o último tema, já esgoelei para todos, sempre quis ler o livro Na Natureza Selvagem, mas se for por motivos de força maior, não ligo se não for ele.

CHICO BENTO em Bichinhos III - por Samantha


As histórias em quadrinhos estão presentes em nossas vidas desde que começamos a ler nossas primeiras palavras, para muitas pessoas é um hábito de leitura que levam pelo resto de suas vidas.

 Ler esse tipo de livro me possibilitou viajar em uma infância não tão distante, pude ler um dos clássicos de Maurício De Sousa, grande escritor desse tipo de história. Chico Bento e Bichinhos III é uma revista temática, contendo várias histórias sobre animais, li três.

A primeira foi ‘O Burro do ’ – Ele recebe dinheiro de sua mãe para fazer compras, no caminho encontra um homem que está vendendo um burro que ele diz espirrar moedas de ouro, o menino bobo cai no truque e gasta todo seu dinheiro na compra do bicho; seus pais ficam muito bravos e descobrem que tudo não passava de uma grande armação. Na segunda, ‘Trocando Nomes’, Chico encontra sua amiga Rosinha, eles estão conversando aqundo ele começa a chamá-la por vários nomes estranhos, ela fica furiosa, mas no fim descobre que era o nome dos animais de estimação de Chico. Na terceira história, ‘Porquinho do Mato em Perigo’, Chico está passeando quando encontra um porco do mato fugindo de um caçador, ele esconde o animal mas o homem que estava caçando ficou muito desconfiado, porém não conseguiu achar o porco, no fim quem quase se dá mal é Chico, pois o dono do terreno que eles estavam, o acusa de estar roubando suas frutas, o porquinho o ajuda a se esconder, assim havendo uma troca de favores. Afinal, uma mão lava a outra!

TURMA DA MÔNICA: Cebolinha - Por Juliana


Depois de tantas formas diferentes de leituras que já fizemos este ano, creio que o desafio de ler Histórias em Quadrinhos está sendo a parte mais fácil, digo pela leitura, pois cada resenha tem seu grau de dificuldade e mesmo sendo um tipo de leitura fácil, resenhar essas histórias não é tão fácil assim. 

Escolhi um dos gibis da Turma da Mônica – meus preferidos. Entre todos os personagens, um dos que eu mais me interesso é o Cebolinha, e foi exatamente dele que escolhi o gibi, cheio de historinhas fascinantes e bastante engraçadas. 

Uma das histórias, não fala especificamente do Cebolinha e sim do Franjinha, um jovem cientista que  fica indignado porque nenhuma de suas invenções dão certo. Tem uma história em que o Cebolinha joga um boomerang com a esperança que dê certo, mas acaba acertando um menino, que devolve, machucando Cebolinha.  Também uma história em que Cebolinha leva desenhos para a escola, ao invés de seus trabalhos.

Acho leitura de revistas em quadrinhos muito gostosa e divertida, adorei a proposta deste mês e espero que o desafio continue cada vez melhor, principalmente no ultimo mês, que aguardo ansiosa para ler o livro presenteado, da autora Thalita Rebouças. Até o próximo mês.

CHICO BENTO em Bichinhos III - por Paula


Para muitos Revista em Quadrinhos não é uma leitura tão desejável, interessante e nem um pouco construtiva, mas para as crianças isso é bom, legal e divertido; é um passa-tempo. Isso para eles torna-se uma aventura, um novo mundo.

Bem, as três histórias que escolhi no gibi lido são: Chico Bento em Promessas, Chico Bento em o Observador e Chico Bento em Borboletando.

A primeira é uma aventura que se passa na casa de Chico Bento em um dia de chuva , ele está na janela e observando a chuva caindo, quando viu algo de diferente, um bezerrinho necessitando de ajuda, o tal bezerro estava preso no rio, então Chico resolveu ajudá-lo, mas ele pediu muito que a chuva acabasse, então fez várias promessas, se a chuva parasse, iria cumpri-las então foi isso que ele fez.

Já em Chico Bento em O Observador, acontece na floresta, em um dia de sol, ele  estava sentado de baixo da árvore, observando os passarinhos e seu amigo implica com ele, dizendo que ele é um preguiçoso, então eles começam a discutir. Chico insiste em dizer que está fazendo algo: observando os passarinhos, então o amigo cansa de ouvir as mentiras de Chico e vai embora, até os passarinhos estavam certos de que ele estava mesmo é descansando.

Chico Bento em Borboletando , acontece também na floresta, ele está com seus amigos e com seu primo, todos tentando pegar a borboleta, menos Chico que fazia de tudo para tentar salvar a pequena borboleta de seus amigos, até que eles conseguem pegar a borboleta. Chico não queria que a prendessem, então ele resolver libertá-la. Eles ficaram furiosos e resolveram aprontar com Chico, dando-lhe um pequeno susto.

Tudo isso, somente lendo mesmo para conferir o resto da história. Adoro revista em quadrinhos, desde pequena curto, só que ultimamente não estou lendo muito, porém neste mês tive o prazer de ler.

Recomendo a todos a leitura de revista em quadrinhos, não somente para crianças, mas também para adolescentes, adultos e idosos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SMILINGUIDO em quadrinhos - Por João Pedro


Smilinguido e sua turma
Roteiro da revista: Cláudio Marcos Figueiredo
Editora: Luz e Vida

Nesse mês de setembro, o desafio era ler revistas em quadrinhos. Eu não sou de ler muito essas revistas, tanto que nem sabia se tinha ou não alguma em casa, mas do nada lembrei que minha irmã tinha algumas revistas em quadrinhos do Smilinguido que minha mãe tinha dado para ela, então, decidi lê-las.

Para quem não sabe, essas revistas do Smilinguido falam sobre formigas que vivem aprendendo coisas do Senhor Criador. São várias revistas em quadrinhos, e em cada uma tem umas três ou quatro histórias. Eu li várias, mas vou falar de uma que se chama “Mudança de atitude”, em que Piriá (amigo de Smilinguido) começa a ser egoísta, não dividindo o alimento com os outros e não dando água para aqueles que sentem sede. Até que na aula da escola, o professor explica que o Senhor se alegra quando fazemos coisas boas. Piriá fica triste por não fazer algo de bom para os outros, então decide mudar de atitude. No fim, ele ajuda tanto as outras pessoas que fica muito cansado e desmaia.

Essa é uma de muitas histórias que existem sobre o Smilinguido, e é sempre bom ler essas histórias, pois elas nos dão lições de vida. Espero que muitas pessoas leiam essas revistas, pois vão gostar muito e não vão se decepcionar.

domingo, 25 de setembro de 2011

MÔNICA – Eu sei o que vocês fizeram na tarde passada - Por JÉSSICA FERRARI


Título: Mônica – Eu sei o que vocês fizeram na tarde passada
Autor do livro: Maurício de Sousa
Editora: Panini Comics
Nº de páginas: 81

Depois de contos, clássicos, romances de banca, e até mesmo um pouco da bíblia, fomos desafiados a ler aquela revistinha em que realizamos nossas primeiras leituras, as quais duravam horas. Neste tempo voltávamos toda nossa atenção às gravuras, as expressões faciais e as falas dos personagens dos quadrinhos. 

O sucesso da Turma da Mônica atingiu e ainda atinge todo o público infantil. Ainda me lembro de quando eu gargalhava sozinha com os erros de fonemas do Cebolinha, os hábitos alimentares da Magali, o modo dominador da Mônica, sem esquecer a paixão pela sujeira por parte do Cascão. Para retornar aos tempos de criança li uma revistinha desse grupo de personagens que tanto me encantaram.

De título “Eu sei o que vocês fizeram na tarde passada”, a primeira história reúne suspense e, é claro, humor. Inicia-se com Mônica e Cascuda fazendo um lanche na casa da Denise, num dia chuvoso. As três não convidam Magali, pois acham que ela iria comer tudo. Quando ficam com a consciência pesada, um sentimento de culpa começa a perturbá-las, e passam a sentir medo de pequenas coisas como do escuro e dos trovões. Certo momento elas notam que o a refeição foi bagunçada, e a suspeita de alguém ter entrado em casa as deixam ainda mais apavoradas. Muitas páginas são viradas até o final, quando o mistério é revelado. 

Outras histórias que compõe a revistinha dão ênfase em outros personagens, sempre tratando com comicidade suas características preponderantes. Exemplo disso ocorre em “Não apresse a mãe natureza”, na qual a preguiça de Zé Lelé fica evidente, quando o mesmo diz preferir esperar uma manga cair, em vez de subir na árvore para pegá-la. Os diálogos com seu amigo Chico Bento demonstra o dialeto caipira de ambos. 

Já em “A grande onda do artista”, Marina tenta pintar seu quadro, mas isso passa a ser impossível quando toda a turma começa a dar opiniões sobre a pintura, e a enxergá-la com olhos de artista. 

Reviver a experiência de ler uma revista em quadrinho foi muito bom. Não sei se foi exatamente o que podemos chamar de desafio, porque creio que todos já tivemos uma fase em que mergulhávamos nestas historinhas para passar o tempo.






TURMA DA MÔNICA: No país das Maravilhas - Por JÚLIA




Turma da Mônica Jovem: No país das Maravilhas
Autor: Maurício de Sousa
N° de páginas: 257 páginas - parte um e dois.

Os gibis são, para muitos, um tipo de iniciação no mundo da leitura. Assim, eu poderia dizer que ler o livro desse mês me fez voltar à minha infância, mas não fez, pois infelizmente, minha iniciação nesse universo foi tardia, mas me consolo por ela ter acontecido. Apesar disso, quem não conhece a Turma da Mônica? 

No gibi que li a menina dentuça, o garotinho que fala errado, a comilona Magali e o garoto que odeia tomar banho voltam em novas versões, mais maduras (nem tanto), com algumas características mudadas e outras permanentes. O Cebolinha, quero dizer, o Cebola teve muitas correções em sua fala, apesar de ainda ter alguns escorregões, Magali ainda é louca por comida também, mas por comida orgânica, Cascão, bom, Cascão continua o de sempre, mas com um brinco e Mônica ainda se estressa facilmente e usa Sansão de arma, como nos velhos tempos.

Minha escolha se baseou no fato de esse gibi ser o encontro de dois clássicos modernizados, a Turma da Mônica e o livro de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas, uma combinação que deu certo. 

Nessa aventura, toda a turma vai parar no livro de Alice no dia do aniversário da Mônica, assim cabe a ela entrar no livro e salvar seus amigos, dando início a uma corrida contra o tempo para ajudar a turma que está disfarçada em personagens do livro original. Foram inseridos na história detalhes ligados à tecnologia (não me lembro de um GPS para achar o castelo da rainha ou computadores para pintar as rosas de vermelho no livro original) e referências a diversos fatos da atualidade, até Maradona, Pelé e Zico entram na história. Mas o tradicionalismo permitiu que a desenvoltura da história se estruturasse ao redor dele, assim sendo guiada de modo descontraído e natural, além de permitir que Mônica e o leitor entendam, ao final de tudo, qual é o verdadeiro País das Maravilhas. 

Contudo, senti falta da pequena Mônica no vestido vermelho e das ocasiões em que era necessário decifrar as falas do Cebolinha. Acabo por sentir certa perda da essência original dos gibis. O fato de não haver praticamente nenhuma revistinha na banca também contribuiu com essa sensação. Entendo que as mudanças ocorreram de acordo com o público consumidor. De qualquer modo, parar para ler uma revista em quadrinhos foi como sair da rotina para voltar ao passado.

PIRATAS DO CARIBE - O baú da morte - Por GABRIELA

Ele é temido, tem habilidades impecáveis e é o rei dos setes mares. Não, não é o Aquaman. Este é Jack Sparrow, quer dizer, Capitão Jack Sparrow como ele gosta de ser chamado. Saiu direto dos filmes para os quadrinhos, assim como outros tantos heróis. 

Jack pode não ter poderes, porém não deixa de ser importante, aliás, é o meu herói preferido, tudo bem que seu caráter não é lá grandes coisas, mas ele tem charme, senso de humor e, acima de tudo, é um pirata. 

Após sua aventura com o Pérola Negra, ele agora embarca, a princípio sozinho, para achar tanto a chave, quanto o próprio baú da morte. Acontece que Jack, com seu jeitão todo atrapalhado e encantador, não se sai muito bem. Como todo herói tem um super vilão para enfrentar, no caso do Capitão Sparrow, uma velha rivalidade chega para atrapalhar seus planos... Davy Jones. 

Por mais traiçoeiro que Jack tenha sido no passado, ele não estava sozinho. Will Turner e Elizabeth Swann e mais uma tripulação de marujos se juntam para enfrentar Capitão Bellamy, Comendador Norrington e o aterrorizante Davy Jones. Durante essa aventura e muitas desventuras também, tudo termina bem, ou deveria terminar. 

Ler uma revista em quadrinhos foi bem melhor do que o desafio do mês passado. Nem sempre o que é fácil é realmente bom, no entanto foi descontraído, mais light. E conhecendo a história de Jack Sparrow e companhia, eu esperava mais, talvez sempre esperássemos. Não que tenha sido ruim, pelo contrário, pude relembrar algumas coisas que já havia esquecido. Entretanto, só acho que a ausência de algumas cenas marcantes do filme, por não aparecerem na revista, deixou  que a essência se perdesse e ficasse um pouco singelo demais. Um exemplo disso é a frase: “Esse é o  dia que vocês sempre lembrarão como o dia em que vocês quase pegaram o Capitão Jack Sparrow”, que no filme tem bem mais emoção do que um desenho.

Apesar de ter ficado um pouco decepcionada e empolgada ao mesmo tempo, uma coisa boa, que ao ler essa revista em quadrinhos, foi relembrar os velhos tempos. Não era “uma turma da Mônica”, mas valeu à pena.