segunda-feira, 4 de abril de 2011

BALEIAS NÃO DIZEM ADEUS


 Baleias não dizem Adeus – Alan Oliveira
Nos livros a primeira coisa que me chama atenção não são os títulos, seria uma pretensão muito grande da minha parte, na verdade eu olho em primeiro lugar quantas páginas ele tem.
Mas com esse livro o que mais me interessou foi o título infantil, curioso e bem irônico.
Assim aconteceu comigo no livro ‘’Baleias não Dizem Adeus’’, nunca tinha ouvido falar dele e não havia seu resumo no Google, mas quando me deparei com as poucas páginas e o título a primeira vista, ele me segurou de uma forma estranha. Bom, quando o vi pensei na minha vida, nos meus momentos. È um bocado estranho comparar a capa de um livro com a história de uma garota com 15 anos em pleno século 21. Mas movida pela minha curiosidade, fui ver onde minha história se encaixava.
O narrador fica entre a primeira e a terceira pessoa, a protagonista é Daniela, uma jovem criança linda, com a pele clara curtida pelo sol, cabelo liso escorrendo até pouco abaixo dos ombros e tinha apenas doze anos. Seu pai Pedro, um homem companheiro.
Juntos os dois partem para uma pequena viagem pela costa brasileira. A vida nos mares para os dois é boa, mas em terra firme a vida não é assim (tão cor- de- rosa). Isso porque Pedro, o pai de Daniela, separou-se da sua mãe Maria Tereza. Essa pequena viagem era uma tentativa de reaproximação de pai e filha.
Muitas coisas acontecem de estranho e curioso com eles, enquanto viajam pelo oceano dento do barco Direction.
Nos últimos capítulos finalmente aparece a baleia filhote que fica perdida e daí Daniela se preocupa e enche seu Dadi (pai) de perguntas...
Confesso que esperava mais, queria realmente que minha vida tivesse ligação com o livro. Ele é bem fofo. Termino destacando uma frase que talvez seja a única coisa que tenha realmente algo a ver comigo ‘’Algo sobre a dor e, principalmente sobre a complicada relação de pessoas que se amam. Elas se separam, mas não se abandonam, nunca dizem adeus. ’’
Vou sentir saudades de Dani e seu Dadi!
Aluna: Ísis

sábado, 2 de abril de 2011

ELA DISSE, ELE DISSE



Autor: Thalita Rebouças
Editora: Editora Rocco Ltda. (Rocco jovens leitores)
Nº de páginas: 189

Em livros, filmes, o que mais me chama atenção, antes de conhecê-los, são os títulos e as capas. Particularmente, a capa e o título têm que ser interessante e o livro bem cuidado. Quando não os conheço, chego até eles através de alguém que comenta, ou pela internet, e claro, pela instigante, curioso, sem graça, estranho, esquisito, bonito título, e a bem alegre ou aterrorizante capa.

Dessa mesma forma, aconteceu comigo e o livro ELA DISSE, ELE DISSE. Ninguém me apresentou este livro, cheguei até ele por que algumas colegas de classe do ano retrasado sempre comentavam muito sobre a autora, então certo dia, eu pesquisei sobre os livros dela, e então, eu me dei bem com as caras das capas, assuntos e títulos de seus livros. Ainda não tinha ouvido falar dele, até então porque era lançamento e fiz questão que meu pai comprasse pra mim. No entanto, nem imaginava muita coisa do que podia conter naquele belo livro. Como eu disse, o que me instigou a lê-lo foi o título e a capa, e certamente, esperava ansiosa por sua chegada.

Então, movida pela curiosidade de saber de onde veio esse título foi que li ansiosamente este livro, ainda duas vezes.

O narrador é praticamente os próprios personagens, são dois protagonistas. A história se passa pelo relato de cada um contando sua versão dos fatos ocorridos. Dois adolescentes, uma garota e um garoto, contando assim, sua história e coincidências que ocorrera durante a narração, sempre cada um contando sua versão, nelas continham confusões, brigas, fatos engraçados, alegrias, tristezas, falsidade, fidelidade, companheirismo e amizade.

Conta uma história praticamente, quase a mesma ou a mesma coisa que adolescentes de 14 anos passam no 1º dia de aula, numa nova escola, em outra cidade e assim por diante.

Achei bem interessante, é bem minha cara, são esses tipos de livros que gosto de ler. Foi um pouquinho até mais do que eu imaginava, é realmente um livro ótimo, em cada fato que acontecia dava pra imaginar a cena claramente, e certamente, ria sozinha. Eu até recomendo para quem se identifica com as mesmas características nos livros que eu, é bem gostoso de ler, você começa e não quer parar mais, quer saber o que vem pela frente, é muito instigante.

Bem, então termino dizendo que espero ler muitos e muitos livros dessa autora. Sentirei saudades de Thalita Rebouças e suas instigantes e curiosas histórias e fatos!

Aluna: Thalita

FUGALAÇA


Fugalaça – Mayra Dias Gomes
Faz um tempo que acostumei a ficar sozinha. Por “um tempo” entenda “a vida toda”. Como filha única,(durante 6 anos) sempre brinquei sozinha e acostumei a ter apenas a minha companhia. Confesso que gosto, as vezes. Durante uma viagem com meus pais, me tornei filha única por um breve fim de semana. Como minha vida não é muito longa a ‘entendi’ em frações de minutos. Então liguei a TV, zapeando todos os canais durantes segundos, meu dedo cansou então parou naquele programa da Adriane Galisteu (sim, a história é bem velha.) e lá a apresentadora entrevistava uma menina – mulher – com quem me identifiquei bastante.
Papo vai e papo vem, descubro que todo o enredo da conversa é sobre o livro que a jovem escritora acabou de publicar ‘Fugalaça’. Como gostei da escritora, obviamente iria gostar do livro também. Passaram dias e meu pai me presenteou com o livro, uma capa bem assustadora, que no inicio não deu pra entender o porque dela. Até que li esse trecho.
“Escrever se tornou meu refúgio – minha mutilação saudável. Meu melhor amigo – o único capaz de entender meu sofrimento sem recriminação. O único capaz de silêncio absoluto aos meus desabafos febris – um tolerante ao meu narcisismo. O único capaz de passar adiante a dor para quem quisesse compreender, para quem estivesse disposto a conceber o fato de que tudo não passava de drama e que o drama em si estava dentro de mim – sim, como um câncer. Eu tentava achar na escrita a minha essência – sim, o meu reflexo.”
Como a própria Mayra Dias Gomes diz no texto, Fugalaça é um vômito literário, onde ela narra a própria história de uma forma bem natural mas ao mesmo tempo um tanto explosiva, como um balde de água fria de repente em seu quente e rígido corpo. Uma história um tanto instigante e curiosa, fácil e difícil. Mas curioso mesmo é todos nós acordarmos cedo, estudarmos, passarmos as noites lendo um livro que chegará logo logo ao fim.

Tá que, Fugalaça não tem nada de inovador, pode não contar algo muito novo, mas confirma tanto quanto a gravidade é zero, que a angustia e o vazio produzidas pela sociedade ou por nós mesmo nos causa a auto-destruição, não literalmente.
‘Queria que a vida fosse que nem escrever livros, aonde eu apagaria o rascunho se não gostasse do final’
Aluna: Veridiana

ERAGON


Eragon – Christopher Paolini
Eragon conta a história de um rapaz de 15 anos que um dia, enquanto caçava na montanha, encontra uma pedra azul estranha, e mesmo assim, muito interessante. Pensando que podia trocá-la por dinheiro, decide guardá-la. Com o  passar do tempo Eragon descobre que a pedra é um ovo de dragão.
Seu tio (com quem ele morava) não o deixa tratar de Saphira (nome do seu dragão), então resolve cuidar escondido. Entretanto, Eragon quis contar à família o seu segredo. Devido a saída de seu primo Raron, ele nunca teve essa oportunidade.
 Saphira era já maior do que Eragon quando dois estranhos homens, apareceram na cidade à procura da pedra. Não tinham boas intenções, tinham sido enviados por Galbatorix (quem queria acabar com a existência de dragões). Eragon corre para avisar Saphira, mas como de honra, Saphira tenta deixá-lo seguro. Enquanto isso Eragon entra em desespero em relação a seu tio, que acaba morrendo. O garoto sai para fazer vingança, conhece Brom, quem o treina e ensina a lidar com dragões.
 Nos treinamentos, Saphira e Eragon criam uma linda amizade, de confiança total. Saphira se torna nada mais que sua melhor amiga. No final, na luta contra o Galbatorix, ela se fere gravemente, podendo perder a vida. Eragon consegue vencer a luta, mas quase perde uma grande amizade. Ao amanhecer ele descobre que a curou com seus poderes, e assim voltaram a treinar para as próximas aventuras que continuam nos próximos livros.
Aluna: Dâmaris

A MALDIÇÃO DE ÉDIPO


A Maldição de Édipo – Luiz Galdino
Quem nunca teve uma atração pelos seus pais quando criança? É algo normal, às vezes confundimos a admiração e o carinho com uma atração. O livro “A Maldição de Édipo”  vem da Mitologia Grega e conta a história de um filho Édipo, que mata seu próprio pai, Laio,  e se casa com sua mãe, Jocasta.

Segundo o Oráculo de Delfos a maldição já estava escrita e quando Jocasta engravidou, Laio soube que a maldição iria se concretizar. Então, após o nascimento de Édipo, Laio o abandonou no Monte Citerão pregando com um prego seus pés para tentar matá-lo. Mais tarde, o menino foi recolhido por um pastor e batizado como “Edipo”, que depois foi adotado pelo rei de Corinto e logo voltou a Delfos.
Édipo se encontrou por acaso com um homem e sem saber que era seu pai, o matou depois de uma briga. Mais tarde se casou “por acaso” com Jocasta, sua mãe e se tornou rei de Tebas. Depois veio um arrependimento por saber de toda a história e muito amargurado, Édipo torcia para que tudo não passasse de um engano.
O livro não conta uma história real, mas é muito interessante e vale a pena ler, tem toda uma história envolvente; eu recomendo.

Aluna: Juliana Petronetto

DESTINO EM ABERTO


Destino em aberto -  Marisa Lajolo
Nos livros o que sempre me chama a atenção antes de conhecê-los, são os títulos e a quantidade de páginas. Quando não o conheço eu leio sempre aquele resumo que esta atrás para ver se eu leio ou não ou se me interessa.
Assim aconteceu comigo e o livro “Destino em aberto”. Eu nunca tinha nem ouvido falar nesse livro, nunca soube quem  o leu e nem sabia que o existia. Quando   eu o vi pela primeira vez, o que me instigou a lê-lo foi o seu  título. Então pelo título imaginava uma pessoa com uma profissão não definida.
Quando comecei a ler, tive uma surpresa: nada daquilo que eu imaginava tinha naquele livro. Então com bastante curiosidade e muito interesse comecei a ler.
O narrador  é a própria personagem,Billac –  um menino de rua envolvido com tráfico de drogas e que procura ajuda para sair, pois seu pai já veio a falecer naquele mundo sombrio. No meio da história outro jovem de classe média se mistura com o tráfico e vira amigo de Billac. São dois jovens de origem social diferente que buscam o mesmo objetivo: que o futuro  de ambos possa ser melhor.
Confesso que fiquei muito comovida, não era nada daquilo que eu imaginava antes de lê-lo. Não é um clássico, mas é muito bom. Ele descreve cada momento que o personagem passa e a maioria das vezes situações difíceis.
É um livro bom, termino com um dos versos que  ele recitava durante a história:
“Eu passo e não posso
Quem passa não pega
Nem fumo nem cheiro
Nem pico nem pedra
Nem pote nem pó...”
Aluna: Jéssica Tristão

MELANCIA


Melancia – Maryan Keyes
Escolhas... Já percebeu que é algo natural? Todos, em todos os momentos, precisamos escolher. O que cada um é, já foi, ou será um dia, depende unicamente das escolhas feitas.  Dance, pule, lute, apaixone-se, volte a ser criança... Enfim, viva intensamente! Você pode ser uma pessoa triste, mas depende unicamente de você, ser a pessoa mais feliz do mundo!
Em “Melancia”, Claire viveu algo parecido. Depois de alguns anos de relacionamento com James, ficou grávida (o nome Melancia, se referia a essa barriga). Ótima notícia, certo? Não. Exatamente não. No inicio, foi lindo. Mas, durante o parto, James confessa a Claire que mantinha um caso com sua vizinha – nada bonita – já há seis meses. Chocada, Claire decide voltar pra casa dos pais junto com sua filha que até o momento ainda não tinha nome – ah, tinha me esquecido desse detalhe... Claire fugiu da casa dos pais com um emprego bom para trabalhar de garçonete em Londres –  Abandonada de sim mesma, começa a viver esquecida. E passa dias, muitos dias assim. Porém, Claire se dá conta de que seu comportamento não estava bem pra ela, pra sua filha – que já se chamara Kate – e para mais ninguém, então ela escolhe mudar, dar a volta por cima.
O final do livro é apaixonante e clichê. Uma mistura de romance, lágrimas,  coração partido e reconstruído, ex marido arrependido e surge um homem moreno, alto, lindo e boa pinta. Assim como na trama escrita por Marian Keys, muitas pessoas passam por um momento parecido na vida. O importante é encarar o momento com humor e responsabilidade, e escolher de forma que, seja melhor para o seu futuro.
Termino essa resenha com um trecho do livro: "Quando a felicidade faz uma aparição como convidada especial na vida da pessoa, é importante aproveitá-la ao máximo. Pode não ficar por perto muito tempo e, quando for embora, não será terrível pensar que todo o período no qual se poderia ser feliz foi desperdiçado com preocupações sobre quando isso aconteceria?"
Aluna: Ravany

SURPRESAS DA VIDA


N° de páginas: 70
Editora: Saraiva
Na hora de escolher os livros que vou ler, sempre procuro pelo título, imagem da capa e principalmente a sinopse contida na capa de trás do livro que fala o assunto do livro, pois o que eu mais valorizo em um livro é o assunto.  Todas as pessoas tem um gosto e eu tenho o meu, então eu escolho bem os assuntos que me interessam. Quando alguém me fala sobre um livro procuro saber mais sobre ele, e se me interessar pego emprestado para ler.
Quando escolhi “Surpresas da vida” de Jair Vitória, primeiramente olhei o título e a sinopse que me interessaram muito , e antes de ler a sinopse pensei que seria a história de uma família que teria muitas surpresas na vida que contaria histórias  dessa família,isto de acordo com o título e a imagem na capa. Mas ao ler o livro, fui surpreendido, porque contava a história de um menino de dez anos, Heliel, que tinha perdido o pai e teria que tocar a fazenda sozinho para sustentar a família – sua mãe e suas irmãs.
Sua mãe sempre arranjava um namorado diferente. Heliel o odiava o seu terceiro namorado – um homem chamado Lupiano – não gostava do olhar de Lupiano que parecia ter os “olhos de lobo da neve que ele viu no cinema” quando seu pai era vivo.
Esse livro conta histórias muito emocionantes e Heliel é o protagonista. Tenta se livrar de Lupiano, seu padrasto, e retrata histórias relacionadas à sua roça, aos seus cavalos e muitos outros assuntos. Também relata o ciúme que Heliel tinha por sua mãe. Os dois primeiros namorados dela tinham roubado coisas da família dele, então ele tinha medo do Lupiano fazer a mesma coisa. É muito interessante essa história de um menino que realmente virou um homem.
Eu gostei do livro e o indico para quem quiser ler: uma história emocionante de um menino de apenas 10 anos de idade. Pode-se até dizer que é uma história de superação em relação a perda do pai ,e todos os desafios que teve que enfrentar por ser o “homem da família”.
Aluno: Arthur

MINHAS MEMÓRIAS DE LOBATO


Minhas Memórias de Lobato – Luciana Sandroni
Minha relação com o livro “Minhas memórias de Lobato” começou de uma forma interessante. Quando resolvi escolher o livro que iria ler este mês, pedi indicações. Mesmo assim, ao escolher esse livro, perguntei as pessoas que já o tinham lido, uma opinião.
O que mais me despertou interesse foi que encontrei várias pessoas que tinham lido esse livro. Nesse momento, percebi que seria uma boa lê-lo também.
Realmente o livro é bom, além de ser contada por duas das criações de Monteiro Lobato: Emília – a boneca de pano – e Visconde, o sabugo de milho, (desde que foram criados são lembrados até hoje). Eles relatam vários fatos que aconteceram na vida de Monteiro Lobato que são fatos importantes.
Eis um dos pontos que achei interessante: descobrir que Lobato foi um dos primeiros brasileiros a dizer que existia petróleo no Brasil.
Deste livro tirei parte de conhecimento sobre a literatura “Infanto-juvenil” brasileira que não conhecia. 
                                                                                                          Aluna: Luiza

VIOLÊNCIA EM SANTA ROSA


Capa: Sérgio Palmiro
Editora: Klaxon LTDA 
O livro de José Arrabal Fernandes conta uma história de pai e filho, Reinaldo e Marcos que vão para um cidade em busca de trabalho e riqueza, é um lugar mais conhecido como “Cantão do Inferno”. Eles trabalhavam como garimpeiros e eram tratados como escravos. Ninguém saia vivo de lá, tinham que garimpar o dia todo debaixo do sol quente.
Levavam uma vida difícil, até que eles encontraram um homem mais velho chamado Clemente e tornaram-se muito amigos dele. Os três planejaram fugir levando pepitas de ouro, era dia de festa, aproveitaram a distração de todos, conseguiram fugir. Foram para uma cidade chamada Santa Rosa, fizeram fortuna. Estabeleceram-se rápido por lá.
Clemente se casou com a viúva Luiza dona do hotel, Marcos ficou noivo. Entretanto Marcos não estava satisfeito e voltou para o Cantão do Inferno para fazer mais fortuna. Quando chegou lá o Cantão tinha acabado e também a escravidão naquele lugar.
Depois de três anos, ele voltou para Santa Rosa, mas o pai dele havia falecido e ele estava sendo acusado de um crime que não havia cometido – matar um rapaz que por fim era apaixonado pela sua noiva Lucy – e o rapaz fora morto pela própria mãe por engano; ela era doida de pedra. Depois de toda uma confusão, ele foi solto para se casar com sua noiva.
O livro tem 6 capítulos e 104 páginas; é um livro bem interessante, prende muito o leitor pois a história é fascinante; fala muito sobre humildade dos garimpeiros, amor, força de vontade, a bondade. No final do livro há muita violência como o exemplo da própria mãe de Jonas matá-lo e ainda culpa o pobre Marcos só por causa do dinheiro dele.
Acho que o livro é muito agressivo, mas pensando por um lado é isso que marca o livro. No momento que comecei a ler, não dei nada por ele, porém ele me fascinou, é muito empolgante. Recomendo a todos por ser uma história incrível.
Aluna: Paula

PLUFT, O FANTASMINHA


Pluft, o fantasminha - Maria Clara Machado
Geralmente não leio livros, mas o que mais me chama a atenção em um livro é a capa dele e sobre o que ele vai falar. Nesse livro, "Pluft, o fantasminha", o que me chamou a atenção não foi a capa do livro, foi que essa história poderia ser interpretada num teatro e eu gosto muito de ver pessoas atuando em peças teatrais. De acordo com o que você vai lendo, você vai imaginando como deveria ser pessoas apresentando a história.
Pensei que essa história seria só de fantasmas, porém há pessoas também.
A história começa quando três marinheiros, meios bêbados que se chamavam Sebastião, Julião e João, querem salvar Maribel e pegar o tesouro do Capitão Bonança – avô de Maribel – antes que O Perna de Pau pegasse,  um pirata muito era mal que tinha sequestrado  Maribel .
Pluft, sua mãe e seu tio Gerúndio moravam numa casa abandonada, já seu pai tinha falecido.
Pluft tinha medo de gente, e sua mãe não parava de fazer pastéis de vento e ligar para sua prima Bolha. Até que um certo dia Maribel foi levada para essa casa, porque o tesouro  do Capitão Bonança estava ali. O Perna de Pau deixou a menina presa ali para no outro dia de manhã voltar e finalmente achar o grande tesouro.
Pluft perde seu medo de gente, pois conhece Maribel e a acha engraçada.
No outro dia chega o Perna de Pau vai procurar o tesouro. Quando ele menos pensa, os fantasmas aparecem e começam a assustá-lo. Logo mais chega os três marinherios em busca de Maribel e quando veem o maldoso Perna de Pau começam a dar uma surra nele.
No final, o Perna de Pau vai para o fundo do mar junto com os fantasmas do mar e Maribel é salva pelos marinheiros. E todos descobrem, enfim qual era o tesouro que o pirata tanto queria.
Achei essa história muito interessante e divertida, aconselho a todos  lerem.
Aluno: João Pedro



O RAPTO DE HELENA


Título: O Rapto de Helena
Autor do livro: Luiz Galdino
Editora: FDT S.A.
N° de páginas: 85

 História é uma disciplina que me fascina. Estudar civilizações antigas, a sociedade e o contexto da época sempre me proporcionam prazer. Por isso a proposta de ler O Rapto de Helena, um livro de mitologia grega, me agradou muito.
Já havia ouvido falar sobre a guerra entre troianos e espartanos devido ao rapto da bela Helena. Contudo, os fatos antecedentes, o desfecho da guerra e a dimensão que esta tomou surpreenderam-me.
A história tem início com o drama de Hécuba e Príamo ao descobrirem por meio de um profeta, que se Páris –  o filho herdeiro – não for morto destruirá a cidade. Aflita Hécuba procura alguma solução e decide levar a criança para o alto de um monte e a abandona para morrer.
O destino não poderia ser mais irônico... Páris cresce, conhece seus pais verdadeiros, governa Tróia, e por fim apaixona-se por Helena, esposa de Menelau. Era um amor verdadeiro, sincero e inocente... Mas isso não impediria a temida tragédia da profecia se cumprir.
A obra é “cheia de surpresas”, a cada página descobre-se algo novo, instigando-nos a ler cada vez mais. Realmente o livro nos aproxima dos mitos gregos, mostrando-nos também o interessante modo que viam o mundo.
Aluna: Jéssica Ferrari

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A VINGANÇA DE ELECTRA


A Vingança de Electra - Luiz Galdino
A princípio esse livro não me agradou muito, achei que fosse por eu não gostar de história, porém quando fui lendo-o, achei várias partes interessantes e outras até meio confusas (muitas pessoas numa mesma cena).
Logo no começo falava sobre o rei Enômao, sinceramente achei que fosse mais um livro chato, além disso, Electra não tinha nem sinais de que ia aparecer tão cedo na trama...
Histórias a parte, tinha uma coisa de que eu gostava (além do título), queria saber onde todo aquele contexto e histórias sobre maldições iriam chegar e por que do título ser A Vingança de Electra.
O autor escreveu tudo de uma forma que parecia tão certa, parecia que ele viveu todos aqueles momentos, viu cada detalhe, foi a partir daí que a história me interessou. Ele passou rapidamente sobre o rapto de Helena, chegando então a guerra de Troia.
Menelau e Agamenon, irmãos, entraram na guerra, essa guerra onde muitas pessoas foram sacrificadas. Clitemnestra, mulher de Agamenon, não aguentava de saudades do marido, porém só pensava por que ele teve que sacrificar a vida de sua filha Ifigênia, essa dor era tão forte que enquanto o marido lutava na guerra, ela o traiu com Egisto. Eles não viam a hora do marido chegar e desde já começaram a fazer planos para matá-lo. Quando a guerra acabou, alguns dias depois, Agamenon voltou como um heroi, porém não deu tempo de avisá-lo do que sua mulher planejava, então tudo ocorreu como planejado, quer dizer, quase tudo, Electra, filha do casal presenciou tudo e jurou vingança aos assassinos do seu querido pai. 
Os anos se passaram e Clitemnestra arranjou um casamento para Electra com um camponês, assim eles não podiam herdar o trono. Electra por sua vez, aceitou tudo, mas estava focada na vingança.
Um dia, Electra recebeu uma notícia, seu irmão havia morrido, ela ficou muito triste e desesperada, pois agora não sabia como dar continuidade a sua vingança sem ele. Tudo muda com a chegada de um emissário que trazia a notícia da morte de seu irmão.
Realmente este livro é envolvente, no final estava doida para saber como tudo terminava. Não teve o final que eu esperei, porém esse também me agradou, mesmo eu não concordando com as maldições, traições e vinganças nele impostas. Recomendo para ler por um simples motivo: é um ótimo passatempo e uma história muito complexa.
Aluna - Gabriela

TERRA DOS MENINOS PELADOS


Para este projeto de literatura deveríamos escolher um livro de literatura juvenil, eu optei por “Terra dos Meninos Pelados”, me chamou atenção, pois certa vez retrataram esse livro em forma de seriado em um canal de TV, vi o livro e quis conhecer um pouco mais afundo a história. Ele foi escrito por Graciliano Ramos, em 1937, nascido no nordeste brasileiro, autor bem conhecido por sua obra “Vidas Secas”.
O livro fala sobre Raimundo, um menino especial. Diferente dos outros, pois não tinha cabelo e seus olhos eram um preto e outro azul. Os vizinhos mexiam muito com ele, deram-lhe um apelido: Raimundo Pelado! Mas o menino teve uma reação estranha e passou a assinar nas paredes: Dr. Raimundo Pelado. A garotada adorava implicar com ele. O menino não tinha com quem falar, então falava sozinho.
Ele veio de um lugar chamado Tutipurun, onde as pessoas não têm cabelo e possuem olhos de cor azul e preta. Um dia eles perturbaram tanto Raimundo que ele entrou em casa, atravessou o quintal, um morro e voltou para Tutipurun, lugar em que  todos eram iguais a ele. Raimundo logo conheceu vários meninos nesse lugar, um anão que adorava chorar, tinha um menino sardento que pintava as pessoas para que elas ficassem iguais. No final ele acaba voltando para onde vivia e entendendo a diferença entre as pessoas.
Sentirei falta de Raimundo, e desse livro que adorei ler, pois fala de certa forma do preconceito e que precisamos começar a aceitar mais as pessoas da forma como elas são.
Aluna - Samantha

O DESTINO DE PERSEU


O Destino de Perseu – Luiz Galdino
“A profecia do Oráculo dos Delfos: Acrísio, rei de Argos, não terá um filho para suceder-lhe no trono. Dânae, filha de Acrísio, será mãe de um menino que matará o avô.” Sinceramente, quando li esta frase no verso do livro O Destino de Perseu, tirei conclusões precipitadas achando que o livro apresentaria uma linguagem e história confusas, mas agora posso dizer que está mais para complexa.
 Eu sempre fui apaixonada pelos pensamentos gregos, a imagem que esta civilização fascinante tinha dos seus deuses é intrigante, assim como o respeito que eles tinham pelo oráculo. Admito também que este livro não é perfeito. A história, acredito eu,  por ser uma versão adaptada para neoleitores, apresenta algumas falhas, principalmente no final, onde coisas acontecem muito repentinamente, como se antes desses fatos serem narrados, folhas tivessem sido arrancadas do livro.
Mas, de qualquer modo, o mito grego em si é muito instigante. O início acontece em Argos, um reino onde vive a mais bela princesa, Dânae. E é justamente assim que os problemas começam, pois Acrísio, o rei de Argos e pai de Dânae, não se conforma por não ter tido um filho para herdar o trono. Assim, ele decide ir até o Oráculo dos Delfos para saber qual será o seu futuro, e lá a profecia é pregada, Acrísio não terá nenhum filho e será morto pelo próprio neto. A partir desse ponto do livro inicia-se uma série de crueldades do rei contra sua filha com o propósito de evitar que ela tenha um filho, e são justamente os atos cruéis do rei que fazem com que tudo que ele está tentando evitar, aconteça. E isso foi algo que chamou minha atenção, pois, por exemplo, se Acrísio não tivesse trancado a filha em um lugar isolado, para que ela nunca tivesse um filho com ninguém, Zeus não teria ficado com pena da solidão da moça e por isso, não faria com que ela concebesse um filho metade humano e metade deus, Perseu. E se o rei não tivesse colocado Dânae e Perseu em um baú e jogado-os no mar, ao descobrir a existência de seu neto, ele não teria sido criado por uma família de pescadores e sim teria se afeiçoado ao avô, algo que não aconteceu, porque Acrísio tentou evitar sua própria morte tentando matar a filha e o neto.
Esse é apenas o início da história de Perseu, pois em sua juventude o semi-deus toma frente do livro ao embarcar em uma viagem para conseguir a cabeça de Medusa por causa de um torneio. Esta viagem é regada de aventura, criaturas mitológicas gregas (algumas das quais eu nunca tinha ouvido falar) e até um pouco de romance, mas durante todo o livro uma pergunta paira na cabeça do leitor: Irá Perseu cumprir sua sina? Matar o próprio avô?
Ao terminar de ler esse livro, minha sensação foi de fascinação pelos gregos e sua cultura. Sente-se apenas uma vontade de ler mais sobre as aventuras de Perseu, pois ele parece o tipo de pessoa que não encara apenas uma grande aventura na vida, mas várias. Ao final de tudo, descobri que a mitologia grega é mais interessante e bem estruturada do que eu pensava, assim me deixando uma vontade louca de conhecer mais mitos gregos e aprender com eles.
 Aluna - Julia

Escolha de março - 2ª série/Ensino Médio


2ª série – Ensino Médio

Aluna – Veridiana Magalhães 
Obra – Fugalaça
Autor – Mayra Dias Gomes
“Vi a autora em um programa de televisão; ela falava sobre esse livro; uma capa bastante instigante. E a história por ser real, me chamou muito a atenção por ter me identificado com a autora.”
Aluno – Luiz Filiphe 
Obra – O Pequeno Prínicpe 
Autor – Antoine de Sant-Exupéry
“Uma vez eu peguei esse livro, tive a oportunidade de ler e não li, então agora que tive novamente peguei para ler.”

Aluna – Thalita Mouro 
Obra – Ela disse, Ele disse 
Autora – Thalita Rebouça 
“ O livro é minha cara, é mais jovem e mesmo assim é muito bom; ele anos instiga a ler. Você começa e não quer parar mais. Fica curiosa para saber a continuação de história.”

Aluna – Jéssica Tristão 
Obra – Destino em aberto 
Autora – Marisa Lajolo
“Não tinha outro livro para eu ler que eu gostava então peguei esse que estava na minha frente.”

Aluno – Arthur Zorzal Moreira 
Obra – Surpresas da Vida 
Autor – Jair Vitória 
“Li o que estava na contra-capa, achei a história interessante.”

Aluna – Dâmaris Mageski 
Obra – Eragon 
Autor – Christopher Paolini 
“Desde pequena sempre gostei de ficção, magia, seres de outro mundo e essas coisas. E Eragon é a história de um garoto e um dragão. Achei muito a minha cara, sendo que já havia assistido ao filme.”

Aluna – Ravany Lerbarch 
Obra – Melancia 
Autora – Marian Keyes 
“O título e os comentários do livro me chamaram a atenção, porém mesmo com o livro em casa nunca tinha lido, como combinava com o tema do mês decidi lê-lo.”

Aluna – Juliana Petronetto 
Obra – A maldição de Édipo 
Autor – Luiz Galdino 
“Eu tinha pouco tempo para ler, então a professora me indicou esse, por ser interessante e pequeno.”

Aluna – Isis Ferandes de O. Pagotto
Obra – Baleias não dizem adeus 
Autor – Alan Oliveira
“Primeiramente, escolhi esse livro porque tinha poucos páginas e parecia ser bem infantil.”