Nos livros a primeira coisa que me chama atenção não são os títulos, seria uma pretensão muito grande da minha parte, na verdade eu olho em primeiro lugar quantas páginas ele tem.
Mas com esse livro o que mais me interessou foi o título infantil, curioso e bem irônico.
Assim aconteceu comigo no livro ‘’Baleias não Dizem Adeus’’, nunca tinha ouvido falar dele e não havia seu resumo no Google, mas quando me deparei com as poucas páginas e o título a primeira vista, ele me segurou de uma forma estranha. Bom, quando o vi pensei na minha vida, nos meus momentos. È um bocado estranho comparar a capa de um livro com a história de uma garota com 15 anos em pleno século 21. Mas movida pela minha curiosidade, fui ver onde minha história se encaixava.
O narrador fica entre a primeira e a terceira pessoa, a protagonista é Daniela, uma jovem criança linda, com a pele clara curtida pelo sol, cabelo liso escorrendo até pouco abaixo dos ombros e tinha apenas doze anos. Seu pai Pedro, um homem companheiro.
Juntos os dois partem para uma pequena viagem pela costa brasileira. A vida nos mares para os dois é boa, mas em terra firme a vida não é assim (tão cor- de- rosa). Isso porque Pedro, o pai de Daniela, separou-se da sua mãe Maria Tereza. Essa pequena viagem era uma tentativa de reaproximação de pai e filha.
Muitas coisas acontecem de estranho e curioso com eles, enquanto viajam pelo oceano dento do barco Direction.
Nos últimos capítulos finalmente aparece a baleia filhote que fica perdida e daí Daniela se preocupa e enche seu Dadi (pai) de perguntas...
Confesso que esperava mais, queria realmente que minha vida tivesse ligação com o livro. Ele é bem fofo. Termino destacando uma frase que talvez seja a única coisa que tenha realmente algo a ver comigo ‘’Algo sobre a dor e, principalmente sobre a complicada relação de pessoas que se amam. Elas se separam, mas não se abandonam, nunca dizem adeus. ’’
Vou sentir saudades de Dani e seu Dadi!