As pessoas às vezes se perguntam por que a vida é tão desgastante. Dias inteiros trabalhando, correndo, sem tempo. O resultado só poderia ser negativo. Posso listar insônia, má alimentação, falta de vida social como uma das principais conseqüências. Mas como toda ação gera uma reação, as pessoas criaram algo chamado válvula de escape. Nós precisamos de uma maneira de expressar o sentimento, caso contrário, ele pode se virá contra. Assim, aliviamos toda essa energia negativa. Qual seria sua válvula de escape?
Ao narrador sem nome do livro - Clube da luta-, não havia uma, duas ou três formas “anti-stress”... E sim, várias! Para ser quase exato, ele ia a um clube a cada dia da semana! Desde câncer de próstata, onde conheceu o Big-Bob, até os de leucemia. O problema é que ele não era o único que fazia isso. E esse foi um dos motivos que fizeram o anônimo ceder alguns de seus benefícios. Mas foi nesse intervalo de tempo, que ele conheceu Tyler Durden, e juntos criaram o clube da luta.
Não era um simples clube. Tinha regras. Eram apenas oito (8). A primeira e a mais importante regra era: Não fale sobre o clube da luta. Não eram simples lutas. Se é seu primeiro dia no clube da luta, deve lutar. Sem sapatos nem roupas. Quando alguém disser para parar, ou ocorrer desmaios, a luta se encerra. Apenas uma luta por vez.
O livro não fala apenas de luta, violência. Na verdade, o assunto é totalmente outro. Retrata a sociedade dita moderna em que vivemos nos dias de hoje. A ganância, o consumismo exagerado... Tudo fora do controle.
O filme, diferente de outros casos, ocorre exatamente igual ao livro. "Somos uma geração sem peso na história. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Guerra Mundial. Nós não temos uma Grande Depressão. Nossa Guerra é a espiritual. Nossa Depressão, são nossas vidas. Fomos criados através da TV para acreditar que um dia seriamos milionários, estrelas do cinema ou astros do rock. Mas não somos. Aos poucos tomamos consciência do fato. E estamos muito, muito bravos." Tyler Durden.
Sim, esse é meu filme preferido. Também confesso que a atuação de Brad Pitt e Edward Norton deixou o filme ainda melhor. Ao fim, só aumenta as certezas e discussões do tema. Afinal, era somente mais uma das alucinações de Jack, ou sua dupla personalidade?
Ravany,
ResponderExcluirHonestamente, eu nunca li esse livro, nem vi o filme, mas depois de sua resenha tenho vontade de fazer ambos (além disso o Brad Pitt influencia,rs). Suas comparações e análises em relação ao nosso mundo tão insano foram realistas e verdadeiras, a história realmente parece nos passar ideais muito interessantes.
Júlia.
Ravany,
ResponderExcluirDe tanto você falar desse livro e do filme (até durante as aulas de inglês rs), tenho certeza de que é bom rs e você deixou bem claro em sua resenha (a propósito, adorei ela). Fiquei até curiosa para saber como se desenrola toda a trama... Quem sabe eu não pegue emprestado né?? kkkkk
Eu já havia visto o filme antes, e sem dúvidas alguma posso afirmar que é ótimo. Imagino que o livro seja melhor. Eu amo seus textos Nany, e essa resenha ficou perfeita! Amém.
ResponderExcluirMAs que mulher fantástica, uma brilhante análise técnica do filme mesclando com um brilhantismo intelectual diferenciado. Está de parabéns.Hodiernamente, é difícilo encontrar resenhas deste tipo.
ResponderExcluirParabéns!
se alguem quiser o filme só me passar o pen que tenho aquiiiii!!! hahahahhahhaa
ResponderExcluiraiiii, falo sempre: O MELHOR FILME QUE JÁ VI NA MINHA VIDA!! e claro, o livro tbm foi fera! ele me fez entender ainda mais o filme, com varios outros detalhes e colocações!
é um clássico! um daqueles merecedores de titulo "td mundo tem que ver ao menos uma vez na vida"
e nao é só por ter o brad e edward!! (mas claro, é um grande incentivo!!!