domingo, 4 de dezembro de 2011

"ELIXIR" presente de Veridiana para Gabriela


Livro: Elixir 
Autor: Hilary Duff
Nº de páginas: 280

O que é preciso para ser um Best-seller?  Ter milhões de cópias vendidas no The New York Times ou o que? Em algumas entrevistas, me perguntaram de onde veio inspiração pra escrever Elixir, sinceramente, eu apenas escrevi, foi isso que respondi a alguém que parecia enxergar até minha alma, claro que fui bem mais agradável. Algumas coisas não têm explicação, simplesmente acontecem, tudo bem que escrever um livro não é por acaso, mas em toda minha carreira, eu senti que precisava tentar algo novo, me arriscar.
Talvez esse tenha sido um dos motivos pelos quais escolhi ler esse livro, livro o qual foi um presente. Hilary Duff ainda me lembra aquela menininha que fez “Um sonho Pop Star” e a cada página lida a mocinha insistia em voltar àquela época. A princípio não criei grandes expectativas, afinal não conseguia imaginar que isso fosse possível, então não queria me decepcionar. Duff acabou me surpreendendo, porque apesar de no começo o cenário de Paris e férias serem um tanto clichê, fui lendo e lendo... Até achei o estilo dela escrever um pouco parecido com o meu, logo isso mudou quando sua criatividade (ou seja lá o que ela usou para escrevê-lo), transformou totalmente os rumos da história e os planos que eu tinha feito para o final.
Eu, Clea, sempre fui apaixonada por fotografia, o que me tornava cada vez mais diferente de meus pais (minha mãe era senadora e meu pai um médico muito estudioso), mas isso nunca interferiu em nossa relação. Até que o desaparecimento do meu pai tornou as coisas muito complicadas. Ele estava no Rio fazendo a trabalho e ajudava pessoas necessitas em uma favela, e foi lá a última vez que tiveram notícia dele. Desde então eu tenho tido sonhos, a princípio eram bons, contudo, após minha viagem a Paris com Rayna (minha melhor amiga desde sempre), notei algo diferente. Havia alguém nas fotos que tirei, em todas elas, mas não alguém comum, ele parecia um espírito, pois os locais em que ele aparecia nas fotos eram bem distintos, impossíveis na verdade, impossíveis para um humano. O meu anjo, ou seja lá o que ele fosse, sem dúvida era a pessoa mais bonita que eu já tinha visto. Olhar marcante, calça jeans e aquela jaqueta de couro preta...
Em um dos sonhos eu era Delia Rivers, uma cantora de Chicago, apaixonada pelo pianista. Ao mesmo tempo em que eu sabia que era eu, naquele momento era apenas uma pessoa parecida, e meu pianista era ele, o cara de jaqueta de coura que eu ainda não sabia quem era e o que ele queria. Nos dias seguintes, eu era Anneline, uma atriz francesa apaixonada pelo ator que acabara de interpretar Hamlet.  Em outro momento, eu era Olivia uma pintora na Itália renascentista. Em outras noites, me transformava em Catherine correndo a cavalo na Inglaterra rural.
Quanto mais os dias iam se passando, mais assustada eu ficava, pois não eram apenas sonhos, eram reais demais, pareciam lembranças.
O que antes eram lindos sonhos com histórias de amor e um vilão passaram a ser terríveis pesadelos, na qual a mocinha, no caso Clea, morria tragicamente em todos eles.
Eu estava angustiada, não sabia o que fazer. Não tinha contado a ninguém ainda, e se contasse eles nunca acreditariam. Foi o que pensei, mas Ben, o ajudante segurança que meu pai tinha contratado, tornou-se meu melhor amigo.
Ben tinha o perfil perfeito, o melhor amigo da mocinha. Se fosse em algum filme de comédia romântica terminaria com ela com certeza, mas não nesse livro.
Quando contei, ele não me fez perguntas, acreditou em mim, porque papai o tinha contratado por outro motivo: eles estavam investigando sobre a possível existência de um elixir ou a fórmula dele.
Como eu era filha de duas pessoas famosas e influentes, ninguém queria me contratar para ser fotógrafa ou jornalista, então foi quando eu e Rayna criamos o que se pode dizer de personagem, na verdade eu consegui um emprego, mas tudo o que eu escrevia assinava como outra pessoa, quase um anonimato, não gostava dessa ideia, mas era a única forma deu me tornar um pouco independente. Foi então que essa empresa me convidou para cobrir o carnaval no Rio. E isso também seria uma desculpa para que eu pudesse investigar um pouco sobre o desaparecimento do meu pai.
Ben estava preocupada que esse ser, um íncubo, pudesse me fazer algum mau, então decidiu ir comigo.
Malas prontas, passaporte, tudo certo. Clea e Ben embarcaram. Chegaram e se hospedaram no Copacabana. Ainda era cedo, resolveram fazer um tour pela cidade e visitar onde o pai dela trabalhava aqui. O lugar chamava-se GloboReach.
Fomos super bem recebidos. Já estava entardecendo quando saímos de lá e aproveitamos para tirar algumas fotos antes que fechassem a rua para os foliões festejarem. Chegamos a tempo ao hotel. Tomamos banho e fomos para avenida, afinal eu tinha que cumprir com meu trabalho. Já era de manhazinha quando saíram do sambódromo e formos dar uma volta na praia para apreciar o pôr-do-sol. As pessoas nem pareciam que tinham ficadas acordadas até agora, era como se estivessem acabado de chegar. Estava lotado.
Eles andaram poucos metros, quando Clea avistou uma figura familiar. Ficou em estado de choque. Era ele, ela sabia que era. Não podia ser alguém muito parecido. Quando gritou, ele saiu correndo, causando assim uma correria em massa, tudo bem, foi só Clea que correu atrás dele e Ben sempre fiel, que correu atrás de Clea.
A partir desse encontro, muitas coisas acontecem, como eles descobrem quem era o tal cara da jaqueta de couro afinal. Sage, ele se chamava Sage.
Foi meio louco esse encontro, porque Clea, por mais apaixonada que estivesse, queria saber tudo. E descobriu, aos poucos, que ele tinha encontrado com seu pai e que eles ia trabalhar na operação resgate do elixir, que Sage sabia onde encontrar. Ben estava desconfiado, por mais que ele acreditasse no pai de Clea, Sage poderia ser uma pessoa ruim. Além disso, tiveram que lidar com dois clãs, se posso chamar aquilo assim, eram dois grupos que também buscavam pelo Elixir.
Confesso que não gostei do desenrolar da história daí em diante. Ficou um pouco corrido e as partes brutas, se assim posso chamar, não me interessaram tanto. Sim, eles acharam o elixir e o que provavelmente tinha acontecido com o pai de Clea, mas não o encontraram, talvez isso fique para o próximo livro da série. Quanto ao Ben, torcia para ele ser o amigo amor da mocinha, porém não foi bem isso que ocorreu, pelo contrário, acabei me decepcionando com o que Hilary aprontou para ele. Sage era definitivamente o galã, no fundo eu até que gostava dele.
Elixir é um livro para todas as idades e gostos. Nem demorei tanto para escrevê-lo (eu pelo contrário, demorei alguns dias para escrever essa resenha e ainda assim ficou maior do que imaginei).
Pode até parecer clichê, mas ler esse livro foi realmente prazeroso, confuso e chato em algumas partes que achei desnecessárias, contudo, bom. Aquela garotinha com o colar de íris concordaria comigo e com Hilary: “Nos sonhos e no amor não há impossibilidades.”

5 comentários:

  1. concordo ctg!!! falar em duff me lembra lizzie mcguire uehuehuehuhe bela resenha gabi!! bj

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  2. Concordo por inteiro com sua resenha, porque sabe né? Li o seu livro...... rs
    E concordo mais ainda com a Hillary: Nos sonhos e no amor não há impossibilidades.
    Uma frase que marca o livro, e que você usa para finalizar muito bem a sua resenha.

    Beijos Veridiana

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  3. Gabi,
    Sua resenha ficou...grande? Brincadeira, ficou muito mais do que isso, o modo como vc escreveu foi envolvente. Não sei se uma história assim me interessaria a ponto de ler o livro, mas ao menos o galã misterioso parece interessante. Apenas achei que vc colocou muitos detalhes na resenha, já estava me perdendo um pouco, rs. Mas ainda assim, vc contou tudo muito bem, gostei mesmo.

    Júlia.

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  4. Algumas coisas meio que acontecem por acaso. Escrever essa resenha não foi fácil, porque não sabia por onde começar, meu cérebro ainda estava processando tantas informações e sei que pra quem não leu é mesmo confuso, principalmente porque eu não facilitei fazendo uma resenha deste tamanho rs. Agradeço aos comentários positivos e espero amadurecer ainda mais no próximo ano. E Juh, não sei porque, mas o galã misterioso me lembrou muito você, o estilo dele, sei lá rsrs. Enfim... Obrigada! =D

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  5. Gabi,
    você sempre me surpreende em suas resenhas, eu realmente viajo.
    Confesso que me perdi no ínicio, com as narrações, mas logo entendi. A obra me pareceu um tanto misteriosa, acho que combina com você,pois adora segredos e mistérios. Você foi muito criativa, adorei seu texto!!

    Jéssica Ferrari

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