terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Então é Natal..."



Sempre que duas pessoas se perdoam mutuamente,
é Natal.

Sempre que mostramos compreensão
para com nossos filhos,
é Natal.

Sempre que ajudamos alguém,
é Natal.
Sempre que alguém decide viver honestamente,
é Natal.
Sempre que nasce uma criança,
é Natal.

Sempre que experimentamos dar à nossa
vida um novo sentido,
é Natal.

Sempre que enxergamos com os olhos do "coração",
e com um sorriso nos lábios,
é Natal.
["Então é Natal..."]
Pois nasceu o Amor!
Pois nasceu a Paz!
Pois nasceu a Justiça!
Pois nasceu a Esperança!
Pois nasceu a Alegria!
Pois nasceu Cristo, Nosso Senhor!

(Mensagem recebida de uma amiga por e-mail, desconheço autoria)

Feliz Natal a todos que passaram por aqui e estiveram conosco em 2010. 
O meu abraço carinhoso... saudades!!


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

RETROSPECTIVA - PARTE III e Considerações Finais



Em setembro, o desafio nos proporcionou reviver os contos, especialmente os que nos remetessem aos contos de fadas. Também foram raros os títulos à disposição. Chegamos até ir à biblioteca pública de nossa cidade – A Casa de Cultura – em busca de outros títulos e mais opções. A empolgação foi grande, mas o resultado das leituras me deixou um pouco frustrada, esperava mais das resenhas, das reflexões e minhas expectativas não foram alimentadas, se quer leram e responderam às minhas contestações nos comentários do blog e o pior, tem gente que ainda não devolveu o livro emprestado à biblioteca. E tamanha foi a minha decepção, que cheguei a postar um texto motivado pelas minhas indagações; acho que teve gente que nem leu. Nele faço menção a um texto lido no início do ano, para que refletissem “comigo sobre o papel deles enquanto alunos, o meu enquanto professora, a nossa postura enquanto cidadão, cidadã, enquanto ser humano e o que podia mudar em relação aos outros, em relação a fazer a diferença nesse mundo. O Texto dizia que a cada 100 pessoas, apenas 5 são especiais. E nós podemos escolher qual grupo queremos pertencer. O grupo que faz de tudo para estar nos 5% ou pertencer ao resto? [...] Diante de alguns comportamentos observados, tenho refletido se faz alguma diferença estarmos na frente de algum grupo, seja ele qual for. Será que as palavras ainda tocam? Será que os livros ainda transformam vidas? Será que alguém ainda ensina algo para alguém?”
E em meio às minhas indagações, eis que surge alguém para acalentar meu coração: Sim, Regina. Faz diferença, esse é o segredo da "coisa", temos que acreditar, é da nossa natureza, temos que lutar pelo que acreditamos e achamos certo, mesmo que na hora ninguém te leve a sério, mesmo que te ridicularizem, porque podemos mudar e sofrer mudanças. Afinal, se é nas pequenas coisas que nos tornamos grandes pessoas, vamos fazer a nossa parte, TENTAR fazer a diferença na vida dos outros, nas pequenas coisas, nos detalhes, em um simples conselho. Você pode achar que todo esforço foi em vão, mas talvez aquela pessoa, mesmo sem demonstrar ou sem você perceber, lembrou de você.”
Restabelecidas confiança e fé, seguimos rumo a uma ‘pedreira’ para muitos no desafio: ler um romance clássico histórico brasileiro. Eis que surge uma polêmica: alguém diz que esse estilo é para pessoas ‘mais velhas’. Será? Houve alguém que criticou o comentário, outros reconheceram que gostam desse tipo de leitura. Enfim, é por isso que o projeto é chamado Desafio Literário, gente. Ser desafiado é ser levado a fazer coisas que não são costumeiras, comuns; que não estão dentro do que sabemos; do que imaginamos não gostar de fazer. Se fosse fácil não seria desafio. Por isso no início citei Martin Luther King Jr : A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio.                                                                                                     

Muitos se mantiveram firmes até o término desse desafio literário, outros nem tanto; da lista dos nove livros a serem lidos em 2010, alguns nem foram folheados, eu sei. Outros até, quem sabe, serão relidos um dia. Afinal, pelo menos um livro que os participantes poderão chamar de seu, é o livro lido em novembro: um livro presenteado. Esse foi o ‘estilo’ escolhido para terminar o ano: ler um livro recebido de presente pelo colega de sala. Foi muito interessante e prazeroso realizar um ‘amigo livro’. Todos tiveram cuidado na escolha do presente. Escolheram o que podia agradar ao leitor presenteado. Foi feito pesquisa de interesses, foram dadas indiretas, foram feitas análises de títulos. Gostei de ver o empenho. Nesse momento foram feitas descobertas das inúmeras opções que temos ao nosso dispor numa livraria. Quantos títulos chamaram a atenção! E apenas um exemplar foi escolhido. Teve gente que até reconheceu: “talvez se os jovens frequentassem mais bibliotecas, livrarias poderiam encontrar ali livros que lhes chamassem a atenção e passariam a ler com maior freqüência”.
Segundo o meu querido Drummond A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.” O meu intuito ao realizar esse projeto “Que Tal Um Desafio Literário Em 2010?” era tentar fazer com que meus alunos sentissem, pelo menos um pouquinho, dessa sede.

Valeu a pena? Indagou Fernando Pessoa, certa vez em um dos seus poemas. Ele mesmo respondeu: “tudo vale a pena se a alma não é pequena.” Sim. Valeu a pena o desafio. Os alunos mesmos me disseram isso:
“Foi bom, aprendemos coisas novas; serviu para eu ler mais; foi o início para eu me habituar a ler.” Paulo Victor.
“Gosto de ler Machado de Assis. Identifico-me com os clássicos. Não gosto muito dos livros que se tornaram filmes. Gostei da experiência de dar e ganhar livros, a propósito, Melancia, gostei e indico. É triste quando alguém indica um livro e você não lê!” Amanda
“Confesso que não li todos os livros, mas a maioria eu li e gostei.” Thiago
“O livro que mais marcou foi O Pequeno Príncipe.” Theo
“O personagem que mais me cativou foi o protagonista do livro ‘Sete desafios para ser um rei’ – Stach –, ele não desistiu de seus sonhos, nem mesmo nas horas mais difíceis ele desistiu de ser rei.” João Lucas
Ainda teve a experiência de interagir no blog: “Foi diferente e legal. Não tinha o hábito de visitar e ler blogs e eu aprendi. Visitei e conheci outros blogs. Li até outros relacionados a literatura para conhecer e escolher os próximos livros a serem lidos.” Tainara
Gostaria de terminar dizendo o que a Patrícia disse: “Não quero esquecer de falar que adorei esse ano, de compartilhar minhas leituras com vocês, espero que tenham gostado, vou sentir muiiita falta disso!”
Vou sentir muitas saudades de vocês!
Obrigada por aceitarem participar do “Desafio”. E ótimas leituras a todos!!

RETROSPECTIVA - PARTE II


Para relaxar um pouquinho fomos conhecer algumas escritoras brasileiras. E nesse estilo, alguns não aceitaram o desafio. Acho que o espírito preguiçoso falou mais alto ou o cansaço do clássico universal ainda os abatia, não sei. Sei que quem topou, gostou. Teve gente que passou pelO Desafio do Pantanal  com a escritora Silvia Cintra Franco e recomendou até: “O livro é uma grande aventura, é bastante interessante, gostei muito da escolha feita e não me arrependo nem um pouco. Recomendo o livro, pois no decorrer da história ocorrem várias aventuras. Para saber um pouco, basta ler!” Para os que queiram um pouco mais de fantasia e encantamento pode passar por Um Bairro Encantado da escritora Rosana Rios, quem leu, sugere: Imagine um lugar onde tudo o que você vê e toca, seja encantado. Talvez na realidade isso não possa acontecer, mas fuja um pouco desse mundo real e visite o bairro encantado, o lugar onde a magia e a fantasia rolam a solta. Volte a seus tempos de criança, revendo heróis clássicos, princesas encantadas e personagens de histórias infantis.”  Teve ainda alguém que vivenciou A Hora da Estrela com a escritora Clarice Lispector e refletiu: Acredito que ninguém iria querer ser Macabéa, nem ter um nome igual ao dela. [...] ela não tem muito dinheiro, é feia, é simples, não é muito inteligente, pelo contrario, ela é muito pobre mentalmente e nem tem uma personalidade digna de uma atenção maior.” Eis que tal reflexão foi filosoficamente assim concluída: “Talvez seja esta a mensagem, podemos refletir sobre nossas próprias vidas através de vidas muito diferentes da nossa. Às vezes só nos damos conta de algo em nós depois de percebermos em outra pessoa. Todos vamos morrer um dia, você pensa nisso? Pensa sobre o que te fez acordar hoje? Ou em qualquer outra coisa que parece simples? Ser simples pode ser o principal motivo que te faça pensar não ser importante.”
Chegaram as férias de julho, resolvi dar uma canja. Pedi que passassem pela esquina da rua ali em frente e comprassem um Romance na banca, ou melhor De banca. Isso mesmo! Teve gente quem nem sabia que existia esses livrinhos “escrotos” como disseram alguns (que não os ouçam os seus autores.). Apesar de alguns não conhecerem o estilo, chegaram empolgados com o que leram e até sabiam de cor páginas, onde cenas chamaram-lhes a atenção. Desafio, gente! Estava valendo, estava valendo!
Depois dos beijos, abraços, amassos e finais felizes, fomos a procura de livros que viraram filmes. E como foi emocionante essa caça. Teve gente que chegou com livro dentro da sacola e tudo. Comprou? Não, conseguiu alguém na família que indicou e emprestou, mas tinha uma série de recomendações, desde a não comer lendo o livro, até não abri-lo completamente para não marcar as páginas. Acho que isso motivou ainda mais a leitura, porque em menos de uma semana o livro foi lido, e olha que tinha lá suas 300 e tantas páginas. Para quem escolheu um que tinha 20 e poucas páginas no início do desafio, essa foi uma vitória e tanto. Adorei, fiquei muito feliz por ele, subiu e muito no meu conceito.
Houve gente também que se enrolou no prazo da leitura e teve que abrir mão de outros prazeres para cumprir o desafio do mês. Fez das tripas o coração para ler o livro escolhido. Mal acabou de almoçar, foi ler; deixou de jogar bola com os amigos; perdeu a primeira parte de Malhação...  Nesse meio tempo, esteve a caça dO Ladrão de Raios.
Uma aluna mais romântica e apaixonada se deliciou com o Querido John e até fez a professora se apaixonar pela história também. Outra aluna, um pouco mais crítica e curiosa, foi em busca dO Segredo. E essa leitura rendeu-lhe a seguinte reflexão: “... aprendi que consideramos utopia o que nunca conseguimos alcançar, e que muitas vezes nos parece impossível se nem tentamos; e quando tentamos desistimos após algumas falhas. Na verdade, a felicidade está disposta a todos. Apenas a vemos quando não somos egoístas. Apesar dos pesares, aos poucos vamos aprendendo a viver nessa nossa única jornada. E os livros vão, que vão , nos ajudando. né nao!?”

'Que tal um desafio literário em 2010?' RETROSPECTIVA - PARTE I



Dezembro chegou, com ele o fim do ano. Fim das aulas. Fim de uma etapa para os meus alunos – o Ensino Médio. Alunos que eu acompanho desde a 8ª série, que me suportam desde então: exigente, crítica, enjoada, brava (elogios tecidos a minha pessoa em muitas ocasiões), e ainda de bom humor, de mal humor, animada, desanimada...
Já sinto saudades. Este ano descobri que “Saudade é o amor que fica”. Ficarão muitas coisas, muitos momentos inesquecíveis vivenciados com eles. Desde alegrias às frustrações, tem de tudo um pouco. Afinal, foram quatro anos de caminhada juntos e muitas histórias para contar.
Em muitos momentos tentaram me enrolar com ‘histórias para boi dormir’, em outros, com histórias até verídicas, mas depois de tanto enrolo, quem acredita? Apostilas esquecidas; atividades não feitas; tarefas de casa não cumpridas; trabalhos não realizados; livros não lidos, outros lidos pela metade, alguns nem saíram da estante, aliás estão lá até hoje...
Tais atitudes nunca me desanimaram, nem me fizeram desistir. Não! Fizeram-me desafiá-los, instigá-los a descobrir o prazer de se enveredar, como Dom Quixote, pelo mundo mágico dos livros, da literatura. Alguém disse: “A iniciativa é boa, a professora é boa, o conteúdo é bom, mas haverá espírito de LUTA para conseguirmos vencer essa batalha!? Afinal, no terceiro ano há um espírito preguiçoso que paira sobre nós! Somos alunos acomodados! Será que tanto livro irá fazer Theo's da vida lerem mais e por prazer!?” Eis a questão!
No inicio deixei irem ao sabor das próprias forças, admiti que o espírito preguiçoso os conduzisse sem alarde, sem pressão e assim escolheram, de acordo com o estilo  infanto-juvenil, o livro a ser lido em março: por curiosidade, por falta de opção, pelo número de páginas, por identificação com o autor, por identificação com o tema.
Não me importei com as justificativas da primeira escolha. Era o primeiro passo conquistado. Leram o primeiro livro no ano de 2010 e teve gente que o primeiro de todos os anos de vida. Veio o segundo: “Memórias... Não foi lá essas coisas, não tínhamos muitas opções, “entre as obras disponíveis era a mais "feliz". Penso que será divertida e boa de ler!” Entretanto  até que alguns se desempenharam bem, merecendo elogios  pela resenha publicada no blog  após a leitura: “confesso que julguei o livro pela capa, desprezando-o, porém sua resenha despertou interesse e conseguiu mudar minha opinião.”  E  também teve quem não se decepcionasse com a escolha, mesmo  com as escassas opções: “O que eu mais fiz lendo esse livro foi rir...” [..] “Foi muito prazeroso fazer essa resenha porque eu adorei o livro.Quando fazemos algo com prazer e dedicação sempre fica melhor!”
Mesmo que ainda mínimos, os resultados vinham surgindo, podem ser percebidos nessas Simples Reflexões: “Não sou tão experiente, aprendo nas minhas aulas de literatura, mas o pouco que leio me faz viver mais. [...] Sou capaz de sentir a dor que desatina sem doer, de conhecer um defunto autor, de enlouquecer mais que Ismália, de ir ao espaço...”
Assim adentramos também outros espaços, outros universos através dos clássicos. Viajamos numa aventura extenuante com o Velho e o mar, pescando o maior peixe; passamos pela Grécia numa Odisséia; subimos o Morro dos Ventos Uivantes e chegamos à França dOs Miseráveis.

COMO FORMAR NOVAS GERAÇÕES DE LEITORES


Num país de Terceiro Mundo, as verbas são focalizadas, principalmente, para desenvolver o comércio, a indústria, o giro de capital. A população, oriunda da miscigenação, com misturas de diversas culturas, não carrega em suas origens o hábito de ler e não é incentivado pelo governo.
Depara-se com a problemática de como incentivar alunos de baixa renda aderir ao hábito de ler, num país onde livros não são acessíveis aquisitivamente.
O governo disponibiliza bibliotecas públicas para a população, mas essas se encontram empoeiradas e desatualizadas. No ano de 2010, nossa professora de Português/ Literatura, propôs-nos – os alunos do 3° ano – um desafio literário que nos fizesse ler mais.  Foram meses de leitura, muitos exemplares lidos ou não, alguns alunos conseguiram criar o hábito de ler. Em uma das propostas, a biblioteca municipal foi recorrida, porém a escassez de exemplares era notória.
Percebe-se que é necessário mais investimentos do governo, para que cresçam as iniciativas de projetos como esses, para formar novas gerações de leitores.
Amanda Carnieli - 3º ano

O HÁBITO DE LER


Acredita-se que a leitura vem sendo raramente praticada pelos jovens, o que é uma pena, pois ela se torna de grande importância no decorrer da vida. Então o que se pode fazer para motivá-los à prática da leitura?
A população brasileira é considerada uma população que não dá muito valor ao hábito de ler, o que deveria ser mudado, pois a leitura muitas vezes se torna um fator determinante para formar um excelente profissional.
Podemos notar que alguns jovens até gostam de ler, mas o que falta às vezes é o incentivo de pais, professores, entre outros responsáveis pela formação dos alunos.
Numa entrevista feita a uma aluna – Tainara –  do 3° ano do Ensino Médio, ela diz que lê livros mais atuais e que lhe chamam a atenção como: Amanhecer, Academia de Princesas, entre outros. Esses livros também faziam parte de um ‘’Desafio Literário’’ proposto por sua professora de Português. A aluna em questão deixou de ler alguns livros indicados pela professora, considerados por ela livros de difícil entendimento por se tratarem de livros mais antigos.
Talvez se os jovens frequentassem mais biblioteca, livrarias poderiam encontrar ali livros que lhes chamassem a atenção e passariam a ler com maior frequência.
A leitura é muito importante para formar um grande escritor e cidadão. Com livros você pode ir a vários lugares sem sair de casa, por isso leia.  “Ler também é um exercício’’.
Thiago Oliveira Bedas - 3° Ano

FUTUROS INTECTUAIS?

Você sabia que a média anual de leitura por brasileiro acima de 15 anos é de 4,7 livros? E tem mais, sabia que 17%, dos poucos que leem, não compreendem o que leem? É preocupante, não acha?

“Não li nada no 1º e no 2º ano, mas no 3º sim. O personagem que eu mais gostei foi o protagonista do livro Jardim do Eden, porque tinha duas mulheres e sabia aproveitar a vida”. Em um país onde se pode ouvir declarações semelhantes a essa de aluno do 3º ano do Ensino Médio e que provavelmente irá para uma universidade ano que vem – se ele passou de ano no 1º e no 2º sem ler um livro sequer, a tendência é passar também este ano – o que podemos esperar do futuro?

Arrisco dizer: poucos bons profissionais, muita mão-de-obra desqualificada e possivelmente alguns “vagabundos” (a última hipótese é feita com base na justificativa do aluno ao citar seu personagem favorito).

Como investir na literatura se a nossa realidade é totalmente diferente? Se não há força de vontade do governo brasileiro? Como vamos ver futuros intelectuais?

Estamos perdidos, à deriva, decadência total!


Aluna: Tainara de Oliveira Santos
3º ano

AMANDA - MELANCIA


Melancia
Clair. Esse era o nome da protagonista de Melancia. E que pessoa loooca!? E que vida Looooca!? No dia do nascimento da sua primeira filha – Kate – seu marido a abandona, não vê sua filha, e fica com a vizinha.
Clair se encontra gorda, triste e infeliz.
Volta para casa dos pais, onde usa as roupas do pai e lá encontra apoio e motivação para seguir a vida.
Quase entra em depressão (ou entra...), não come, não toma banho, não levanta da cama, mal cuida se sua filha. Detalhe: ela demora duas semanas para por o nome na filha!?
Também não come e volta a beber descontroladamente (nesses capítulos, ela está revoltada com o ex marido – James – , pois ele não liga sequer para saber da filha).
Clair emagrece, ganha juízo (se é que isso se pode ganhar), para de beber e passa a tomar banho e se depilar (queria nem ver a situação do gorila que deveria estar?!) em fim, vira gente!
Ela encontra um cara legal (Adam), retoma a sua vida e quando tudo vai bem seu ex marido volta querendo retomar a vida e tenta convencê-la de que ela  foi a culpada de tudo.
Quem se interessar a ler, se deparará com capítulos picantes, revoltantes, engraçados (como em todos os seus capítulos) e vai se revoltar.  Clair após conseguir se restabelecer emocionalmente voltará para aquele que tanto a fez sofrer?!
AAAAAAAAAAAAAAH VÁ!
Eu recomendo!!

PATRÍCIA - A ÚLTIMA MÚSICA


A Última Música
É dezembro, fim de ano, não agüento mais estudar e me acontece uma: fico 2 semanas em casa de molho, como o pé imobilizado.
Aproveitando esse acontecimento fatídico, para passar o tempo li o livro que ganhei de minha amiga Tainara, do qual gostei muito.
A Última Música é um romance. Ronnie uma adolescente, que morava em Nova York, foi para o litoral passar uns dias com seu pai, cujo relacionamento não era bom. Em Wrightsville ela conhece Will, o garoto mais popular da cidade e apaixona-se por ele.
No final do verão Ronnie descobre que seu pai estava com uma grave doença, e Will vai embora fazer faculdade, ela sofre muito com todos os acontecimentos, mas mesmo assim luta com a doença de seu pai até o fim.
Seu pai vem a falecer e ela se reencontra com Will, para viver a sua linda história de amor.
É um livro muito bom, conta uma história de amor, carinho e compreensão inesquecível, e eu o recomendo! (:
Obs: Feliz Natal e Feliz 2011 para TOOOODOS. Tudo de melhor no ano que estar por viiirr. Ahhh... e não quero esquecer de falar que adorei esse ano, de compartilhar minhas leituras com vocês, espero que tenham gostado, vou sentir muiiita falta disso! (:  ( Ahh... Tia Regis, tive que escrever dessa forma para dar mais emoção! rs )

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Tainara - VOLTA AO MUNDO NUMA BICICLETA ERGOMÉTRICA



Miguel – Mig- como é chamado, é completamente carente. Não tem família, nunca teve. Tem apenas um amigo de infância e adolescência –  Gilson.
Mig era atleta, tinha um ótimo condicionamento físico, um emprego, um bom relacionamento com as pessoas, porém, depois de uma decepção amorosa, tudo desandou.Mig não trabalhava mais, não saia mais, não treinava mais... A única pessoa que manteve contato era Gilson, o rapaz, além de sua vida social bem resolvida, fazia questão de cultivar a amizade de Mig.
 Mig permaneceu nessa solidão por bastante tempo, um ano ou mais. Sua fiel companheira era a TV, passava horas ligada, horas? Arrisco dizer que passava o dia todo. Esse meu protagonista... Acreditem, ele já não tinha mais noção de tempo, ficava acordado a noite, dormindo de dia e vice-versa, sempre com a TV ligada.
 Gilson aparecia às vezes, e em uma dessas vezes, sugeriu ao amigo que “ressuscitasse” a velha bicicleta ergométrica que havia lhe dado há tempos. Miguel ficou pensando nisso e resolveu “acordar para a vida”. Foi ao banheiro, tomou um banho, fez a barba e colocou sua roupa de malhar... Lá estava ele, dando “altos piques” na bicicleta, mas nos primeiros 15 minutos já não estava agüentando mais. O que ele pensou? Que iria voltar a pedalar normalmente e como antes, depois de mais de um ano parado? Tadinho, tão iludido.
 Resolve então ligar para seu preparador físico dos tempos de atleta, esse lhe passa um programa correto e de progressão mais equilibrada. A graça dessa leitura é o mesmo motivo do titulo do livro. Mig, para passar o tempo, entre pedalas e mais pedaladas, “viajava” no tempo e espaço. Cara louco, não? Muito divertido, isso sim.
 Passamos por uma época de condes e princesas, de faraós, conhecemos Leonado da Vince... Ah e quem disse que o nome “dela” era Monalisa? Conhecemos índios e fomos para a China...Tudo isso entre um treino e outro. Fantástico!
 Recomendo, uma oportunidade de rir, se divertir e se motivar a fazer exercícios de uma forma mais divertida e subjetiva, seu mundo, tudo pode acontecer, você pode fazer parte da História.
 Agradeço ao meu amigo Thiago pelo presente e a professora Regina, pois sem ela não teria desafio, não teria mais conhecimento, não teria a oportunidade de ler esse livro. Obrigada a todos vocês, que junto comigo,  vivenciaram evoluções literárias.

Thiago - O MAR DE MONSTROS


Neste mês eu li: um livro presenteado
Titulo: O Mar de Monstros.
Autor: Rick Riordan.
Editora: Intrínseca.
N° de páginas: 285.
Diferente dos anos anteriores, o último ano de Percy Jackson foi bastante calmo. Nenhum ataque de monstros, nenhuma briga na escola e outras coisas que normalmente aconteciam.
Após um pesadelo com seu amigo Grover, que saiu em uma missão atrás de Pan outro sátiro, que Percy começa a desconfiar que nem tudo está bem como parece.
Com a chegada de sua amiga Annabeth vem a noticia, que a fronteira do Acampamento-Meio Sangue que era protegida pela árvore de Thalia filha de Zeus tinha sido envenenada e não se sabia por quem. Com isso Percy e Annabeth resolveram voltar ao acampamento levando com eles Tyson, um conhecido de Percy durante o ano letivo.
Já no Acampamento Percy e Annabeth descobrem que Quirón, um dos guardiões do acampamento tinha sido afastado de suas atividades temporariamente, dando lugar a Tântalo.
Através de outro pesadelo com Grover, Percy suspeita que o antídoto para salvar o acampamento esteja no mesmo lugar onde Grover está. Percy diz a Tântalo que sabe onde está a salvação do acampamento, só que ele não lhe concede a missão, passando-a para Clarisse por ela ter ganhado uma corrida de Bigas.
Furioso com a decisão de Tântalo Percy decide ir a uma praia para colocar as idéias no lugar, é quando encontra co Hermes, o pai de Lucke, que convence Percy a sair nesta missão com seus amigos escondidos sem a permissão de Tântalo.
Será que Percy conseguirá salvar Grover e o Acampamento no decorrer da história?
O livro é muito bom pretendo ler o próximo que é A Maldição Do Titã e assim sucessivamente até termina toda a saga.
Se ficou curioso para saber o fim da história, só lendo,  porque eu não vou contar. HAHAHA.