terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"EM BUSCA DO PARAÍSO" presente da Profª Geórgia para a Paula

Autor: Judith McNaught
Obra: "EM BUSCA DO PARAÍSO"

Não posso negar que fiquei com um pouco de desânimo ao ver o tamanho do livro, mas deixei a preguiça de lado e então resolvi começar a ler. Como ouvi muitos elogios sobre essa história, isso me deixou mais animada para ler.

Bom, amei muito esse livro! Na verdade, foi o melhor que já li até hoje e fiquei mega apaixonada. O fato de o assunto ser romance, ajudou bastante. Esse livro superou todas as minhas expectativas.

Tudo começa com uma criança, rica e feia, manipulada por todos os desejos de seu pai que era um cara da alta sociedade e que pertencia a uma família importantíssima, sua mãe à abandonara quando ainda bebê, Meredith, como era chamada, sempre foi excluída pelos colegas da escola, por ser uma menina rica e diferente de todos. Nesse colégio, surge uma nova amiga que, como os outros alunos não era de família rica e muito menos importante, mais isso não interessava, elas tornaram-se grandes amigas. Meredith – o nome dela – sempre foi inteligente e sempre acompanhava o pai às reunião de sua empresa , a Bancronft e Company que tornava ela uma criança superior a todas as outras de sua idade. Meredith, era apaixonada por Parker, filho de um banqueiro, mas como sempre foi feia, imaginava que ele nunca teria olhos para ela. Depois de um pouco mais velha, Meredith foi estudar fora, ela e sua melhor amiga, Lisa. E daí se passaram anos, Lisa sempre foi uma jovem mais comum e que não negava aos encantos daqueles jovens e já Meredith, era uma moça recatada e bem reservada. Quando elas terminaram o ensino médio, retornaram para Chicago .

Foi então que em uma festa de um clube, que só freqüentava ricos, o futuro de Meredith mudou totalmente. Ela conheceu um jovem, Matthew, ele era um convidado, um rapaz simples e pobre, que estava ali, apenas porque seu patrão fez um convite para ele. Então eles conversaram durante muito tempo e quando seu pai Philip descobriu que ele era um rapaz pobre , ficou furioso e mandou Meredith direto para casa e tentou de todas as maneiras expulsar o jovem Matthew. Então ela sentiu um desejo desesperador por ele, levou-o para sua casa e entregou à ele sua virgindade, fizeram um amor inesquecível que gerou filho, ela estava grávida, uma jovem de 18 anos , solteira. O que seria da vida dela de agora a diante? Então resolveu procurar Matthew e contar tudo.

Eles tiveram uma decisão precipitada, casaram-se, ele um jovem de 24 anos e ela uma jovem de 18. O casamento dos dois não deu certo, ele teve que ir embora para trabalhar, foi para Venezuela e ela ficou sozinha em Chicago, como pai de Meredith não aceitava o relacionamento dos dois, fazia de tudo para atrapalhar, então ela perdeu o filho e tudo começou a desandar. Ele pensava que ela abortara por vontade própria e que queria o divórcio imediatamente e ela achava que ele nem no hospital foi para visita-lá. Passaram-se 11 anos e então ele tornou-se a rico , veio para Chicago para fazer negócios, e sempre encontrava com Meredith em festas e então eles começaram a se envolver novamente e descobriram que ainda estavam casados , mas ela estava noiva de Parker, tudo começou a mudar , a vida dele mudou totalmente, seus planos. 

É uma história sensacional, impressionante e apaixonante, que nem o tempo foi capaz de apagar a força de uma paixão. Um amor sem limites, capaz de tudo. Isso sim é um amor de verdade. Me emocionei muito ao ler esse livro, é realmente muito bom e recomendo a todos.

Bom penso que Meredith e Matthew sofreram muito com o egoísmo e a falta de sensibilidade de Philip, mas como sempre no final tudo de ajeita.

Não tenho o que reclamar, pois foi tudo de bom ler esse livro.

domingo, 4 de dezembro de 2011

"A GUARDIÃ DA MINHA IRMÃ" presente da Gabriela para a Luiza


Este livro foi lançado em 2009 com o filme “Uma prova de amor”. Creio que muitas pessoas já ouviram falar nesse filme, eu particularmente havia ouvido falar nele poucas vezes, por isso não sei se o filme segue fielmente o livro. Ele conta a história de uma família com três filhos e um deles sofre de LPA (Leucemia promielocítica aguda). Kate a filha do meio, é a portadora desse câncer, fora ela, Sara e Brian tem Jesse o filho mais velho e Anna, a filha mais nova. Anna foi fruto de uma fertilização in vitro para ser compatível com a sua irmã geneticamente, já que a chance para salvar Kate da doença era usar o sangue do cordão umbilical de um bebê compatível com o sangue dela. A família de Anna só não sabia que Kate viria ter uma recaída e precisaria de linfócitos a princípio e mais coisas depois, para combater a doença.
Já com treze anos, Anna havia perdido a conta de quanto já tinha doado à Kate. Mas até então ela não reclamava, até chegar o dia em que foi diagnosticado em sua irmã falência renal, e ai Anna precisaria doar um de seus rins. Mas e se ela precisasse de um rim no futuro? Era essa a preocupação dela. A menina decidiu então não “se doar” mais a sua irmã, e como seus pais não aceitariam isso, ela mesma contratou um advogado para seu caso. Campbell Alexander (o advogado), a princípio não levou muita fé em Anna mais com o tempo e com a insistência dela ele aceitou seu caso, e indicou uma curadora para ela. Júlia Romano. Júlia a acompanhou em todo o processo contra seus pais juntamente com seu advogado Campbell.
Durante o processo de emancipação médica a vida de Anna virou de cabeça para baixo, ela e seu pai saíram de casa, Kate teve várias crises nesse período, etc. Mas com tudo isso algo de bom aconteceu, Anna mesmo com o processo amava muito sua irmã e ficou feliz em saber que ela havia conhecido um menino no hospital e que sua irmã estava amando ele. Tudo o que contei até agora foram só parte dos acontecimentos do livro que minha coleguinha Gabii me deu de presente, não se tudo que está no livro está no filme com falei antes. E por isso não contarei o final. Já que foi uma parte muito surpreendente para mim, mas espero que vocês leiam.

QUERIDO JOHN presente da Dâmaris para a Thalita


Em Querido John o jovem John Tyree ingressa nas Forças Armadas, depois de uma longa difícil convivência com o taciturno pai. Aliviado por sair de casa, ele vê o mundo se abrir diante dele, com milhares de novos planos e objetivos, que antes não tinha em sua vida.
   Depois de tirar licença, ele aproveita para visitar seu pai, em Wilmington, onde conhece Savannah Lynn Curtis, logo após de sua bolsa cair do píer ao mar, a qual ele resgata e em seguida, depois de posar de herói, é convidado pela garota para se juntar a seus amigos, em um churrasco. Um laço efêmero surge entre os dois, e tornando-se impossível os distanciarem.
   Mas o tempo passa, e mesmo acreditando ter encontrado a mulher de sua vida, John é obrigado a voltar para o Exército, após duas semanas de um forte relacionamento com Savannah. Ela por sua vez, garante que vai esperá-lo cumprir suas obrigações com as Forças Armadas.
   Num inesperado atentado terrorista de 11 de setembro, John tem que fazer uma escolha difícil, entre ficar com sua amada ou ajudar seu país. Uma decisão realmente inusitada, e essa escolha podem afetar seu relacionamento com Savannah.
   Entretanto, ele decide se alistar por mais dois anos, e se relacionar com a garota por cartas. Porém as cartas não mostram o amor que tinham antigamente. Assim, descobrindo que o amor deles não era tão intenso como eles imaginavam para enfrentar o tempo e mantê-los unidos.
   Diferentemente das histórias comuns de amor, John e Savannah não são exatamente almas gêmeas, eles começam a descobrir que suas personalidades são totalmente diferentes e suas divergências começam a ganhar força, e que a distância nada ajuda. Em um momento de sua vida, John recebe uma carta definitiva dessa guria cheia de sonhos. Isso começa afetar seu íntimo e exceder sua rebeldia e esta ultima mensagem pode mudar suas vidas completamente.
   Gostei muito desse romance, apesar de não admirar livros muito grandes. Mas, agradeço à Dâmaris, por ter me presenteado com essa história linda. Ah, e aconselho-lhes a lerem esse romance, há chances de se identificarem com alguns personagens e isso é admirável.

"MORTE E VIDA DE CHARLIE ST. CLOUD" presente do Walter para a Ravany



A vida nos surpreende a cada minuto. São momentos curiosos na maioria das vezes. Momentos esses, que nós não esperaríamos que fosse terminar assim. Não imaginaríamos que nos trouxesse tamanho aprendizado. Devemos aprender com erros e acertos. Melhorar no que pudermos. Não é sempre que acontecerá um milagre. Mas é sempre, que precisamos acreditar e confiar no nosso coração.

Charlie St. Cloud era um simples garoto. Era um garoto que tinha um futuro brilhante. Amava velejar. Amava os Red Sox. E principalmente, amava seu irmão Sam. E por um acidente que aconteceu quando voltavam de um jogo de beisebol, Sam e Oscar – o cachorro – morreram.  Mesmo que Charlie tenha saído de um milagre e voltado à vida, ele também morreu aquela noite. Morreu porque ele se prendeu a uma promessa feita ao irmão. Morreu por se prender a sua vida de quinze anos por vários anos. Morreu por deixar a vida passar. Mas não morreu seu amor por Sam. Não morreu sua promessa. Todos os dias, quando entardecia, os dois se encontravam. Jogavam e se divertiam juntos. Porém, o simples destino faz com que Charlie se cruze com Tess. E é ai, que ele terá de tomar uma decisão muito importante: continuar com a promessa feita a Sam, ou permitir que ele ame de novo. 

Nada é por acaso! Nascemos, vivemos, sofremos, erramos, acertamos e ganhamos uma segunda chance, por algum motivo. Sim, “acreditar em milagres”. Acreditar em si mesmo. Acreditar no amor.

"O SEGREDO DE UMA PROMESSA" presente da Júlia para a Ísis



Nesse ano fomos desafiados a ler vários livros, contos infantis, gibis e os românces, experiências novas e significativas na vida de todos nos que participamos do desafio.

A única diferença nesse bimestre é que eu realmente tive que me interessar pela história do livro, isso porque minhas outras resenhas não estavam do jeito que minha professora queria e eu sabia que eu era capaz de fazer algo a altura.

Tivemos um amigo livro para finalizar as resenhas do ano, eu pedi qualquer livro da Thalita Rebouças, e quer realmente saber, eu estava esperando profundamente por um deles, quem me tirou foi a Julia do 1º ano, não genhei o livro esperado. Recebi outro livro bem diferente do que eu desejava, uma história de amor proibido, “O segredo de uma promessa’’ de Danielle Steel.

Michael Hillyard um jovem que estava se formando para ser doutor  em arquitetura que tinha de tudo e todas em sua volta, não queria o que os outros rapazes de sua idade desejavam, não queria uma jovem para passar somente um noite em sua cama, queria algo sério, profundo, estrutura, substância e alma. A um verão anterior Michael teve um caso com uma amiga de sua mãe, que não sabia de nada. Uma mulher muito atraente, de trinta e tantos anos, bem mais jovem que a sua mãe, era editora da Vogue, só mais um passatempo agradável com a chamada Nancy McAllister, passaram-se meses e Nancy expos os quadros em uma galeria de Boston e Michael passou por lá, dominado por uma profunda paixão ficou totalmente fixado quando encontra-se com a  srtª McAllister, abandonada bem pequena  no orfanato antes da morte de sua mãe, sentia frio nos salões, lutava contra as lagrimas e jamais esquecerá das más recordações, nada preenchia o vazio que havia dentro de si. Mas agora tinha Michael.

 O relacionamento entre eles não era sempre fácil, mais era forte, baseado em amor é respeito, Michael não era nenhum tolo, conhecia os perigos de se apaixonar por alguem diferente, sua mãe Marion sempre ressaltava que ele deveria namorar uma jovem estudante não uma artista, para Nancy o amor nunca a desapontaria, ela tinha certeza. Afinal, se conheciam muito bem.

Só que sua sogra Marion não era fácil, sonhava que Michel ao mais tardar estivesse no comando do império Cotter- Hilliard, a princípio longe de Nancy.

Marion tentou, fez várias coisas para atrapalhar o relacionamento dos dois, até que conseguiu na noite da cerimônia, armou uma falsa traição. Separados viveram em mundos diferentes. Mas o amor deles não foi esquecido, dias, meses e anos passaram, e o  amor que nunca foi esquecido.

É um livro comovente que prende a gente nos capítulos. Não só descobri o segredo de uma promessa, como também o da leitura; aprendi outra coisa muito importante também: não posso julgar o livro pela capa.

"ERA UMA VEZ MINHA PRIMEIRA VEZ" presente de Ravany para Jéssica Tristão



Thalita Rebouças consegue contar para gente da maneira mais divertida, direta e linda a primeira vez de cada uma dessas seis amigas. É uma história muito legal,todas começam contando como conheceram os garotos, se estavam apaixonadas ou não, porque decidiram (ou não decidiram) que seria ele... E no final temos um breve relato de como foi: legal? Péssimo? Valeu a pena? Podia ter esperado mais alguns anos? Foi a pessoa certa? Foi a hora certa?

A história é tão real que quem esta lendo parece que esta vivendo ou já viveu aquele mesmo drama  de perderem ou não a virgindade e com quem vai ser . Não tenho muita coisa pra falar sobre como perderam pois só lendo pra poder saber disso , as meninas são muito unidas e contam tudo uma pra outra. As meninas descrevem de maneira distinta e semelhante a sua primeira vez, que envolve sempre ansiedade, expectativas, tensões e sentimentos que afloram e tornam as garotas mais sensíveis a este momento especial vivido na adolescência. Todos os acontecimentos que então se desenrolam são vistos em um problema  maior do que, na verdade, elas possuem.

A autora retrata bem os dilemas enfrentados pelas jovens, a linguagem delas, as atitudes, suas reações diante de determinados assuntos nada lá é fantasioso, tudo é concreto, real demais. Isto torna o livro bem mais agradável e qualquer adolescente pode nele encontrar situações vividas por ela mesma ou que irão presenciar.

Para deixar marcada mesmo minha opinião, é um livro que eu indicaria para toda e qualquer adolescente , pois mostra muito a vida a real e eu adorei muito Lê-lo e adorei muito ter ganhado ele nunca tinha lido um livro da Thalita Rebouças, mas já havia ouvido falar nela, pois bem eu o indico pois vale muito a pena lê-lo.

O PRÍNCIPE EO MENDIGO por Arthur


Em nosso último desafio do ano, tive que ler o livro em que ganhamos no amigo livro, mas ganhei um de auto-ajuda, presente do Mateus. E, realmente não saberia nem como começar a fazer esta resenha de auto-ajuda. Como nossa professora é muito generosa me deixou  outro, e indicou: o Príncipe e o Mendigo de Mark Twain. Mas mesmo assim agradeço pelo livro de auto-ajuda, não comecei a ler ainda, entretanto parece ser bom.


A história começa na Inglaterra,quando dois meninos nascem no mesmo dia ,um chamado tom Canty que nasceu pobre e um verdadeiro mendigo e o outro era Edward Tudor, um príncipe que era desejado por sua família e por toda a Inglaterra. Tom era um menino pobre e que era obrigado pelo pai a mendigar na rua, e apesar disso ele consegue aprender o latim e a ler um livro do padre Andrew, e isso o motiva a se imaginar ser um príncipe, em sonhar em ser um príncipe. Um dia ele foi Ao palácio real, e apanhou dos guardas, e Edward viu a cena e ficou com pena e resolveu levá-lo até o palácio, e com isso começa a conhecer tom fazendo perguntas sobre sua família e outras até que tom deseja vestir a roupa do rei e então eles trocam de roupa e percebem que são muito parecidos, e Edward decide então punir o guarda que bateu em tom,mas o guarda pensando ser o tom expulsou ,jogando-o para fora do palácio.
Edward fora do palácio sente fome e cansaço enquanto andava por Londres, e quando é visto pelo pai de tom, John canty ele apanha de John, pois achava ser o tom, e o padre Andrew tenta salva-lo, mas John também o bate, e ao ver o que fez fugiu levando Edward. Edward tentava convencer a todos de que era o príncipe, mas zombavam dele achando que ele era um louco, até mesmo em uma cerimônia que foi feita para tom, Edward conseguiu fugir daquela confusão e foi a cerimônia e começou a dizer a todos que era o príncipe ,mas todos acharam que ele era um louco,e quando ia ser preso ,um amigo dele o salvou o Miles Handon ,que também não acreditava que Edward seria o verdadeiro príncipe mas sentiu pena do rapaz.E Enquanto isso tom tentava agir como príncipe ,mas não sabia de muitas coisas como até mesmo não reconheceu o rei Henrique Vlll,(que era pai de Edward),e com isso Henrique também estava achando isso meio estranho.
Edward aprendeu muita coisa em sua estada como mendigo, pois logo após ser salvo por Miles ele foi apanhado por John que o obrigou a começar a roubar os outros. E, além disso, ele também foi preso junto com Miles e após sair da prisão descobriu que Tom ia ser coroado como o rei, pois seu pai tinha morrido, e então decidiu ir ao palácio na hora da coroação. Quando chegou lá Miles chamou a atenção de todos, e Edward começou a falar que era o verdadeiro príncipe, e todos duvidaram, mas viram uma semelhança ente tom e Edward, e após várias perguntas feitas por um Lorde a Edward começaram a desconfiar que ele fosse realmente o príncipe, e só tiveram certeza quando pediram para ele localizar o grande selo que estava desaparecido há algum tempo, e com a ajuda de tom ele se lembra onde estava e recupera o selo, e logo após isso é coroado como rei. Após isso Tom e Miles ganham poder e posião, sendo leal a coroa, e Edward decide libertar da servidão ou ajudar  todos aqueles que o ajudaram quando estava nas ruas e que sofreram no reinado de seu pai Henrique. John canty foge e nuca mais se ouviu falar dele, e Hugh Handon que era irmão do Miles handon e tinha prendido Miles e Edward, morreu após abandonar o país, e Miles se casa com o amor de sua vida Edith, que namorava o irmão de Miles. E Edward foi conhecido como um bom e generoso rei.
Após a leitura deste livro, pensei de como fazer esta resenha, que pra mim colocaria como a segunda mais difícil de fazer, pois relata muitos nomes, personagens e para resumir isso no geral e bem difícil, mas a história é muito boa e consegui relatar bem os pontos principais.

"ÁGUA PARA ELEFANTES" presente de Juliana para Samantha


A história conta a vida de Jacob, um velho que já nos seus 93 anos vive em uma casa de repouso junto com muitos outros idosos, e tem consigo um segredo que nunca revelou a ninguém. Até que chega na cidade um circo, que parece deixar todas suas lembranças do passado libertas e seus mistérios começam a ser revelados.

Jacob era um rapaz no auge de seus 23 anos, estudando veterinária e com um caminho brilhante pela frente, até perder seus pais em um acidente de carro e ter que deixar tudo para traz, pois a casa onde morava estava penhorada. Então, desesperado e sem expectativas sai andando sem arrumo, até encontrar um trem que mudaria sua vida para sempre. Lá dentro havia avia o circo dos Irmãos Benzine, ele começou algumas amizades no circo, mas também sofreu muito. Foi escolhido para cuidar dos animais, passando por maus momentos nas mãos de Tio Al e August.
 
Então, ele conhece Malena, uma linda e encantadora moça que trabalha com um belo  cavalo mas que precisa ser sacrificado pois estava muito doente, ele acaba se apaixonando por ela. Depois da morte do animal, o circo perde o que era seu maior espetáculo, e precisam arrumar outra atração rapidamente! August então compra Rosie uma linda porém velha elefanta que parece não ter disposição para aprender muita coisa, que seria sua outra imensa paixão.

O livro relata toda a magia do circo, desde as melhores coisas até as mais cruéis, que pode ocorrer dentro do maior espetáculo da terra, uma grande e emocionante relação de amor entre o animal e o ser humano.


O VENDEDOR DE SONHOS presente de João Victor para João Pedro


Autor do livro: Augusto Cury
Nº de páginas: 295
Esse mês foi o mês de ler o livro que cada um na sala tinha ganhado do amigo X. Eu ganhei o livro chamado “O Vendedor de Sonhos”, como não teve outra saída, tive que ler esse livro mesmo. Pensando que era um livro chato, que não ia ter uma história emocionante, li o começo para ver como que era. Foi então que achei muito interessante e um pouco engraçado no começo, que li o resto da história com vontade.
Este livro fala de um homem que era chamado de “Vendedor de Sonhos”, pois por onde passava ele tirava as pessoas da angustia, da tristeza, da solidão e dava a elas uma chance de uma vida melhor, com mais alegria.

No começo do livro, um homem está prestes a se matar, a se atirar de um prédio, os policiais estão tentando tirar esse homem dali só que não conseguem. Chamam até vários psiquiatras para tentar tirar o suicida dali só que também não conseguem. Então, no meio da multidão chega um homem mal vestido (parecendo um mendigo) e tenta chegar ao andar do prédio onde estava o suicida. Através do olhar desse mendigo e da sua conversa, ele consegue ultrapassar os policiais, bombeiros e todos que estavam restringindo a passagem de pessoas para subirem ao prédio. Chegando ao andar, ele chega perto do suicida e senta no parapeito do edifício, ficando uns 3 metros de distancia do louco. Conversa vai, conversa vem, e o mendigo consegue tirar o suicida da morte, conseguindo assim vender um sonho, o sonho de viver. Assim, o suicida descobre que ele é o “Vendedor de Sonhos” e vira um discípulo dele.

A partir daí, o suicida que se chamava Júlio César, segue o “Vendedor de Sonhos”, onde partem para uma jornada que ao longo dela, vão adquirindo mais discípulos, tirando eles do mal para o bem, ou seja, vendendo sonhos.

Gostei muito desse livro porque ele nos faz refletir que a vida foi feita para ser vivida, e não para ser jogada fora como ia acontecendo com Júlio César no livro, e dedico a todas as pessoas para lerem este livro, pois ele traz uma grande mensagem de aprendizagem.

MORTE E VIDA DE CHARLIE ST. CLOUD presente do Profº Ilquias para Jéssica Ferrari




Autor do Livro: Ben Sherwood
N° de páginas: Novo Conceito
Editora: 290
Todo projeto, trabalho ou desígnio tem um fim, por mais que nos entristeça. Estamos agora, no fim do nosso desafio literário de 2011, projeto que gerou leitores e abriu as mentes daqueles que já existiam. Não tenho palavras para descrever esse ano que se acaba. Foi extraordinário, inexplicável, excêntrico, divertido, agradável, singular... Para finalizar esse ano tão especial, nos foi proposto um amigo livro, uma experiência completamente nova para mim.
Fui presenteada com o livro “A Morte e Vida de Chalie St. Cloud”, de Ben Sherwood. É um romance interessante que, apesar de inverossímil, provoca uma série de emoções no leitor, que se apaixona pela linguagem fácil, pela descrição detalhada das cenas e pela história repleta de magia e esperança protagonizada por Charlie, um jovem sensível e charmoso. Após resistir a um acidente responsável pela morte de seu irmão Sam, ele ganha o dom de conversar, ver e interagir com espíritos. Durante treze anos manteve-se firme, cumprindo fielmente uma promessa: todos os dias quando anoitecia ele encontrava seu irmão no cemitério. Os dois jogavam baseball, e apesar de tudo, se divertiam muito, realmente se amavam. As complicações que aparecem ao desenrolar da história evidencia esse fato. Todas as decisões refletiam naquela promessa, que poderia ser quebrada a qualquer momento, mas nunca abalaria o profundo sentimento que unia os dois irmãos: verdadeiros laços fraternos.
            Charlie trabalhava no cemitério, pois ali estaria mais perto de Sammy e do cachorrinho Oscar (que também morreu no acidente). Nesse lugar, depois de tantos anos preso àquela promessa e à mesma cansativa rotina, o rapaz conheceu Tess Carroll, uma encantadora velejadora, que mexeu com os seus sentimentos e virou sua vida de cabeça para baixo. Tess, na verdade era um espírito que estava entre a vida e a morte devido ao acidente que sofreu com seu barco, o Querência. Confesso que fiquei um tanto desnorteada com esse fato, quero dizer, já é estranho alguém conseguir ver espíritos, mais estranho ainda se apaixonar por ele. Charlie também ficou surpreso e iniciou incessantes buscas, até encontrar um papel escrito por Tess. As palavras “Venha me encontrar” o guiou até o local do acidente. Nesse dia o jovem quebrou a promessa com Sam e não foi ao seu encontro no cemitério. O que Charlie faria então? Optaria por ficar com Tess, seu verdadeiro amor, ou com Sam seu irmão???
            Dividido entre dois mundos, Charlie me inspirou com sua coragem e sabedoria. Mostrou-se forte a todas as atribulações que se encontravam no caminho. Não é o melhor livro que já li, mas realmente me encantou, me faz acreditar em milagres e a querer “mergulhar em busca dos sonhos”.

MORTE E VIDA DE CHARLIE ST. CLOUD presente de Thalita para Veridiana


Começo minha resenha com uma pergunta: O que você faria se a vida lhe desse outra chance?
Eu não soube e nem sei se um dia saberei responde-la, e tenho certeza que Charlie não saberia, não antes do acidente que mudou sua vida por completo.

A história começa com uma tragédia, e também com um milagre, fatos que determinarão a vida de Charlie e todo o enredo. Com a perda do seu irmão caçula, e mesmo com o milagre de sua salvação, ele não consegue seguir com sua vide de forma como sempre sonhou e esperou. A relação entre ambos era tão forte que mesmo após a morte de Sam, Charlie continua vendo seu irmão e cumprindo a promessa feita na noite do acidente. Desistindo de tudo, começa a viver em função do irmão, passa a morar em um cemitério e anseia todos os dias o por do sol para ver Sam.

Uma história muito bonita de recomeço e de segunda chance, nos passa tanto no prólogo quanto na própria história uma mensagem onde o autor faz com que o leitor reflita e perceba o que é a realidade e, sem dúvidas, nos mostra e ensina diversas lições para a vida. Ao meu ver, este é o ponto forte do livro. O autor não expõe qual a forma certa de superar a dor e seguir em frente depois de uma perda essencial em nossas vidas, apenas retrata da forma que acha certo e com certeza nos comove.

Tanto a narrativa quanto os personagens são um tanto quanto complexos, por isso nãoconsidero “Morte e vida de Charlie StCloud”  um livro “leve” e confesso que não foi fácil manter o interesse em uma história que desde o início retrata dor e sofrimento, apesar disso acho que o livro tem diversas páginas surpreendentes. A forma como Tess entra na história para ajudar Charlie a seguir em frente e superar seu irmão, são muito bem escritas e detalhadas.

Como já havia dito, é um livro muito bonito que apesar de ser exaustivo, não chega a ser um desperdício de tempo – rs – pois contém uma mensagem maravilhosa , e na minha opinião o filme segue a risca do livro, conseguindo passar a mesma mensagem, de forma mais descontraída.

"ELIXIR" presente de Veridiana para Gabriela


Livro: Elixir 
Autor: Hilary Duff
Nº de páginas: 280

O que é preciso para ser um Best-seller?  Ter milhões de cópias vendidas no The New York Times ou o que? Em algumas entrevistas, me perguntaram de onde veio inspiração pra escrever Elixir, sinceramente, eu apenas escrevi, foi isso que respondi a alguém que parecia enxergar até minha alma, claro que fui bem mais agradável. Algumas coisas não têm explicação, simplesmente acontecem, tudo bem que escrever um livro não é por acaso, mas em toda minha carreira, eu senti que precisava tentar algo novo, me arriscar.
Talvez esse tenha sido um dos motivos pelos quais escolhi ler esse livro, livro o qual foi um presente. Hilary Duff ainda me lembra aquela menininha que fez “Um sonho Pop Star” e a cada página lida a mocinha insistia em voltar àquela época. A princípio não criei grandes expectativas, afinal não conseguia imaginar que isso fosse possível, então não queria me decepcionar. Duff acabou me surpreendendo, porque apesar de no começo o cenário de Paris e férias serem um tanto clichê, fui lendo e lendo... Até achei o estilo dela escrever um pouco parecido com o meu, logo isso mudou quando sua criatividade (ou seja lá o que ela usou para escrevê-lo), transformou totalmente os rumos da história e os planos que eu tinha feito para o final.
Eu, Clea, sempre fui apaixonada por fotografia, o que me tornava cada vez mais diferente de meus pais (minha mãe era senadora e meu pai um médico muito estudioso), mas isso nunca interferiu em nossa relação. Até que o desaparecimento do meu pai tornou as coisas muito complicadas. Ele estava no Rio fazendo a trabalho e ajudava pessoas necessitas em uma favela, e foi lá a última vez que tiveram notícia dele. Desde então eu tenho tido sonhos, a princípio eram bons, contudo, após minha viagem a Paris com Rayna (minha melhor amiga desde sempre), notei algo diferente. Havia alguém nas fotos que tirei, em todas elas, mas não alguém comum, ele parecia um espírito, pois os locais em que ele aparecia nas fotos eram bem distintos, impossíveis na verdade, impossíveis para um humano. O meu anjo, ou seja lá o que ele fosse, sem dúvida era a pessoa mais bonita que eu já tinha visto. Olhar marcante, calça jeans e aquela jaqueta de couro preta...
Em um dos sonhos eu era Delia Rivers, uma cantora de Chicago, apaixonada pelo pianista. Ao mesmo tempo em que eu sabia que era eu, naquele momento era apenas uma pessoa parecida, e meu pianista era ele, o cara de jaqueta de coura que eu ainda não sabia quem era e o que ele queria. Nos dias seguintes, eu era Anneline, uma atriz francesa apaixonada pelo ator que acabara de interpretar Hamlet.  Em outro momento, eu era Olivia uma pintora na Itália renascentista. Em outras noites, me transformava em Catherine correndo a cavalo na Inglaterra rural.
Quanto mais os dias iam se passando, mais assustada eu ficava, pois não eram apenas sonhos, eram reais demais, pareciam lembranças.
O que antes eram lindos sonhos com histórias de amor e um vilão passaram a ser terríveis pesadelos, na qual a mocinha, no caso Clea, morria tragicamente em todos eles.
Eu estava angustiada, não sabia o que fazer. Não tinha contado a ninguém ainda, e se contasse eles nunca acreditariam. Foi o que pensei, mas Ben, o ajudante segurança que meu pai tinha contratado, tornou-se meu melhor amigo.
Ben tinha o perfil perfeito, o melhor amigo da mocinha. Se fosse em algum filme de comédia romântica terminaria com ela com certeza, mas não nesse livro.
Quando contei, ele não me fez perguntas, acreditou em mim, porque papai o tinha contratado por outro motivo: eles estavam investigando sobre a possível existência de um elixir ou a fórmula dele.
Como eu era filha de duas pessoas famosas e influentes, ninguém queria me contratar para ser fotógrafa ou jornalista, então foi quando eu e Rayna criamos o que se pode dizer de personagem, na verdade eu consegui um emprego, mas tudo o que eu escrevia assinava como outra pessoa, quase um anonimato, não gostava dessa ideia, mas era a única forma deu me tornar um pouco independente. Foi então que essa empresa me convidou para cobrir o carnaval no Rio. E isso também seria uma desculpa para que eu pudesse investigar um pouco sobre o desaparecimento do meu pai.
Ben estava preocupada que esse ser, um íncubo, pudesse me fazer algum mau, então decidiu ir comigo.
Malas prontas, passaporte, tudo certo. Clea e Ben embarcaram. Chegaram e se hospedaram no Copacabana. Ainda era cedo, resolveram fazer um tour pela cidade e visitar onde o pai dela trabalhava aqui. O lugar chamava-se GloboReach.
Fomos super bem recebidos. Já estava entardecendo quando saímos de lá e aproveitamos para tirar algumas fotos antes que fechassem a rua para os foliões festejarem. Chegamos a tempo ao hotel. Tomamos banho e fomos para avenida, afinal eu tinha que cumprir com meu trabalho. Já era de manhazinha quando saíram do sambódromo e formos dar uma volta na praia para apreciar o pôr-do-sol. As pessoas nem pareciam que tinham ficadas acordadas até agora, era como se estivessem acabado de chegar. Estava lotado.
Eles andaram poucos metros, quando Clea avistou uma figura familiar. Ficou em estado de choque. Era ele, ela sabia que era. Não podia ser alguém muito parecido. Quando gritou, ele saiu correndo, causando assim uma correria em massa, tudo bem, foi só Clea que correu atrás dele e Ben sempre fiel, que correu atrás de Clea.
A partir desse encontro, muitas coisas acontecem, como eles descobrem quem era o tal cara da jaqueta de couro afinal. Sage, ele se chamava Sage.
Foi meio louco esse encontro, porque Clea, por mais apaixonada que estivesse, queria saber tudo. E descobriu, aos poucos, que ele tinha encontrado com seu pai e que eles ia trabalhar na operação resgate do elixir, que Sage sabia onde encontrar. Ben estava desconfiado, por mais que ele acreditasse no pai de Clea, Sage poderia ser uma pessoa ruim. Além disso, tiveram que lidar com dois clãs, se posso chamar aquilo assim, eram dois grupos que também buscavam pelo Elixir.
Confesso que não gostei do desenrolar da história daí em diante. Ficou um pouco corrido e as partes brutas, se assim posso chamar, não me interessaram tanto. Sim, eles acharam o elixir e o que provavelmente tinha acontecido com o pai de Clea, mas não o encontraram, talvez isso fique para o próximo livro da série. Quanto ao Ben, torcia para ele ser o amigo amor da mocinha, porém não foi bem isso que ocorreu, pelo contrário, acabei me decepcionando com o que Hilary aprontou para ele. Sage era definitivamente o galã, no fundo eu até que gostava dele.
Elixir é um livro para todas as idades e gostos. Nem demorei tanto para escrevê-lo (eu pelo contrário, demorei alguns dias para escrever essa resenha e ainda assim ficou maior do que imaginei).
Pode até parecer clichê, mas ler esse livro foi realmente prazeroso, confuso e chato em algumas partes que achei desnecessárias, contudo, bom. Aquela garotinha com o colar de íris concordaria comigo e com Hilary: “Nos sonhos e no amor não há impossibilidades.”

"AS MENINAS" presente da Profª Regina para Júlia


Nesse ano, todos nós fomos desafiados de maneiras extremamente inusitadas, com estilos literários que não estávamos familiarizados e com outros que ninguém pensou um dia resenharia. Mas a melhor de todas às vezes, foram aquelas nas quais desafiamos a nós mesmos. Eu, particularmente, disse a mim mesma que até o final do ano leria um clássico brasileiro, quase não o fiz, por isso agradeço à Regina por ter me ajudado a cumprir minha promessa.

Em “As Meninas”, de Lygia Telles, o leitor é inserido no universo de três jovens, em suas mentes, seus medos, frustrações, sonhos e expectativas. Quando digo isso, quero dizer literalmente. 

Um livro com quatro narradores pode ser meio assustador, mas ignorando o fato de me perder às vezes (como quando o narrador mudava no meio de um parágrafo), descobri que não há modo melhor de conhecer as personagens de uma história senão esse. Além da visão das próprias, ainda havia o narrador em terceira pessoa, só para esclarecer/confundir um pouco mais as coisas.  

Talvez eu esteja extrapolando no uso de antíteses porque o livro todo é uma. Afinal, o que você diria de três jovens que não se parecem nem um pouco, mas são amigas, não amigas cheias de futilidades, amigas próximas e sinceras, tão sinceras que às vezes me pego odiando todas elas, mas como eu disse, é isso que acontece quando se conhece cada pensamento das personagens. 

Lorena, Ana Clara, Lia. Não, nada de nomes americanos, dessa vez são nomes brasileiros mesmo, comuns. A primeira é a mais inocente, delicada, fanática por ordem, rica, amante do latim, tão carinhosa e prestativa que eu mesma tomei a liberdade de lhe chamar de Loreninha, mas a mais correta das jovens não é tão correta assim, pois mantém um... como posso chamar? Envolvimento talvez. Isso, um envolvimento com um homem casado, M.N. O tão amado M.N. que nem aparece na história a não ser nas lembranças de Lorena, nem mesmo um beijo dele foi lembrado, provavelmente porque nunca aconteceu.

Lia, filha de uma baiana com um ex-nazista, a revolucionária Lia, que luta contra a ditadura com toda sua alma, exposta a riscos o tempo todo e tendo o namorado preso pelos militares. Sempre correndo para pedir ajuda à Loreninha quando as coisas estão difíceis, as narrações de Lião (esse apelido não é de minha autoria), essas eram fáceis de notar, sempre objetivas e citando política.

 E então Ana Clara, o que posso dizer de Ana Clara? Os raros momentos nos quais ela apareceu diretamente no livro foram os que ela narrava, mas como saber algo sobre ela, se nem a própria sabia o que era realidade ou fantasia. Lião a chamava de Ana Turva, talvez seja o apelido que mais implica sobre as características das jovens. Ana Clara é uma jovem pobre, que vive no mundo das drogas, por isso o apelido, e que almeja com todo o coração e cobiça o casamento com o noivo rico, prometendo para si e para qualquer um que quisesse ouvir que largaria o vício e o namorado Max, um traficante, assim que se casasse, começando uma nova vida. Porém no final do livro, assim como Lião, eu já havia percebido que esse noivo nunca existiu. A proximidade que não consegui ter de Ana, porém, me tornaram um pouco fria em relação ao seu trágico fim, não que ela seja pior do que as outras, mas os capítulos dessa personagem eram cansativos e enrolados, com frases entrecortadas e sem sentido algum, pois em todas as suas narrações ela estava sob efeito das drogas, misturando o namorado Max, com memórias doloridas do passado e até mesmo duendes, saber o que era real? Um desafio.

Essas três vidas foram cruzadas em um pensionato de freiras e, mais tarde, separadas pelo destino. Ao ler o livro, a sensação é de entrar no meio de uma história e começar a conhecê-la desde o início através das lembranças, o término não é muito diferente, foi como se eu parasse de ler o livro um capítulo antes do fim. Mas esse estilo de inserir o leitor na cabeça das personagens torna tudo mais alucinante e complexo, um modo de conhecer suas características impecável, algo que me leva a pensar que o quanto mais confuso e incomum, mais fascinante para mim. 

Um final feliz era o que almejava para as três garotas, mas isso não foi exatamente possível. Lia, Lorena e Ana Clara nunca mais vão se encontrar de novo, disso estou certa, mas também asseguro que nunca esquecerão o que aprenderam umas com as outras, não muito, mas o suficiente, dizer o que foi? Impossível, nem presenciando os pensamentos de cada uma eu descobri.