quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O CORTIÇO - João Lucas


Neste mês eu li: Romance Histórico Brasileiro
Livro: O Cortiço
Autor: Aluísio Azevedo
Editora: Ática
Nº de páginas: 159

O mundo é feito pela diferença do pensar e do agir, pois todos temos um certo tipo de personalidade, e a obra “O Cortiço” retrata a história de um homem muito, mas muito ambicioso que quer  subir na vida e constrói um cortiço, mas não honestamente. No decorrer da história vocês vão ver os diversos personagens que existe em somente um personagem, e que eu falarei logo após a história.
João Romão, um português muito ambicioso, economizando dinheiro a poder de sacrifícios, compra um pequeno estabelecimento comercial no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro. Ao lado morava uma escrava preta chamada Bertoleza que tinha fugido do dono, era trabalhadeira e guardava algumas economias. Os dois começaram a ter um caso, passando a escrava a trabalhar como burro de carga para João Romão. Com o dinheiro de Bertoloza, o português compra algumas braças de terra e alarga sua propriedade. Para agradar a Bertoleza, forja uma falsa carta de alforria. Com o decorrer do tempo, João Romão compra mais terras e nelas constrói três casinhas que imediatamente aluga. O negócio dá certo, e o novos cubículos se vão amontoando na propriedade do português.
A procura de habitação é enorme, e João Romão, ganancioso, acaba construindo vasto e movimentado cortiço. Ao lado vem morar outro português, mas de classe elevada, com certos ares de pessoa importante, o Senhor Miranda, cuja mulher leva vida irregular. Miranda não se dá com João Romão, nem vê com bons olhos o cortiço perto de sua casa. No cortiço moram os mais variados tipos: brancos, pretos, mulatos, lavadeiras, malandros, assassinos, vadios, benzedeiras etc. Entre outros: a Machona, lavadeira gritalhona, - cujos filhos não se pareciam uns com os outros; Alexandre, mulato pernóstico; Pombinha, moça franzina que se desencaminha por influência das más companhias; Rita Baiana, mulata faceira que andava amigada na ocasião com Firmo, malandro valentão; Jerônimo e sua mulher, e etc.
Depois de um tempo João Romão constrói uma pedreira que começa a dar muito dinheiro. No cortiço há festas com certa freqüência, destacando-se nelas Rita Baiana como dançarina provocante e sensual, o que faz Jerônimo perder a cabeça. Enciumado, Firmo acaba brigando com Jerônimo e, hábil na capoeira, abre a barriga dó rival com a navalha e foge. Naquela mesma rua, outro cortiço se forma. Os moradores do cortiço de João Romão chamam-no de - Cabeça-de-gato; como revide, recebem o apelido de - Carapicus. Firmo passara a morar no - Cabeça-de-Gato, onde se torna chefe dos malandros. Jerônimo, que havia sido internado em um hospital após a briga com Firmo, arma uma emboscada traiçoeira para o malandro e o mata a pauladas, fugindo em seguida com Rita Baiana, abandonando a mulher. Querendo vingar a morte de Firmo, os moradores do - Cabeça-de-gato travam séria briga com os - Carapicus. Um incêndio, porém, em vários barracos do cortiço de João Romão põe fim à briga coletiva.
O português, agora cheio da grana, reconstrói o cortiço, dando-lhe nova feição e pretende realizar um objetivo que há tempos vinha alimentando: casar-se com uma mulher - de fina educação, legitimamente. Lança os olhos em Zulmira, filha do Miranda. Botelho, um velho parasita que reside com a família do Miranda e de grande influência junto deste, aplaina o caminho para João Romão, mediante o pagamento de vinte contos de réis. E em breve os dois patrícios, por interesse, se tornam amigos e o casamento é coisa certa. Mas existe um probleminha: a escrava Bertoleza.
O que João Romão fará para conseguir casar-se sem nenhum problema? E qual será o destino de Bertoleza nessa situação?
A resposta você saberá se ler o livro que é cheio intrigas e revoltas. E como eu falei no início, existem várias personalidades em um personagem só, e esse personagem é o cortiço. Isso se chama personificação, pois tudo se passa em volta do cortiço.

Obs: Personificação eu aprendi com a Regina.

3 comentários:

  1. Muito bom! (E como não ser?!?) Gostei tanto que vou procurar o livro para ler. Parabéns!

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  2. João Lucas e suas ótimas resenhas! (:

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  3. AHHHH, O CURTIÇO EU JA DEI UMA RAPIDA MEIA LIDA NELE, SE VCS ME ENTENDEM. hehehe, eu curti ele. Joao Romao nao valia um tostao. nao gostei do fim de Bertoleza nessa história, tadinha. e há um outro personagem que trabalha na pedreira de Joao romao, que surge pra apimentar a história que eu nao me lembro muito dele. fala um pouquinho dele ae Joaozinho

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